Da Redação
“O próprio ex-ministro Carlos Lupi admitiu que houve ‘safadeza’ com os recursos da Previdência. Agora querem que o Tesouro cubra o rombo. Isso é desumano. A nossa Previdência vai quebrar, e quem pagou a vida toda pode ficar sem receber no final da vida”, disse o líder do Bloco Vanguarda, senador Wellington Fagundes (PL-MT) - no contexto das articulações à CPMI do INSS.
Ele "declarou em suas redes sociais, nesta quarta-feira (7/5), que a situação do governo federal se tornou insustentável diante das denúncias de desvio bilionário de recursos da Previdência Social".
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Segundo o parlamentar, o escândalo, inicialmente estimado em R$ 6 bilhões, já pode ultrapassar os R$ 90 bilhões, comprometendo gravemente a sustentabilidade do INSS.
O senador ainda criticou a nomeação do atual secretário-executivo para o comando da pasta, destacando que ele assinou os atos suspeitos: “Trocar o ministro pelo vice, que também participou da irregularidade, é um escárnio”.
Fagundes já assinou o requerimento de instalação da CPMI e está mobilizado na coleta de assinaturas necessárias. Ele elogiou a atuação da senadora Damares Alves e da deputada Coronel Fernanda, que lideram a mobilização no Congresso. “Vamos instalar esta comissão da pouca vergonha, da desumanidade. O dinheiro do INSS pertence a todos os brasileiros que contribuíram com dignidade e trabalho. Não vamos abrir mão de ver os responsáveis punidos e os valores devolvidos ao povo”, afirmou.
O senador concluiu fazendo um apelo à população: “Converse com o seu parlamentar, cobre sua assinatura. Essa comissão é do povo e pela dignidade dos nossos aposentados”.
O protocolo do pedido de abertura da CPMI foi adiado para a próxima segunda-feira, 20 de maio, com o objetivo de ampliar o apoio parlamentar. Até o momento, já foram colhidas 167 assinaturas – 131 de deputados e 36 de senadores –, número acima do mínimo necessário, o que reforça a expectativa de instalação imediata da comissão após a entrega formal.
Com Assessoria
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