“Não vamos admitir irregularidades na prestação da coleta na capital. Nosso compromisso é com a população, não com CNPJs. Se a situação persistir, tomaremos medidas mais duras”, apontou o prefeito Abílio Brunini, após determinar a retomada da coleta de lixo doméstico na capital, em reunião realizada na manhã desta sexta-feira (3). A medida estabelece um prazo de 24 horas para que o serviço essencial seja restabelecido de forma integral.
O encontro, que contou com a participação do chefe do Executivo Municipal, do secretário de Obras Públicas, Reginaldo Teixeira, do secretário de Governo, Ananías Filho, de Carlos Buarque, presidente da Locar Saneamento Ambiental LTDA, e de Osiris Gatti, gerente operacional da terceirizada, resultou no compromisso de que os repasses serão realizados regularmente, conforme previsto em contrato.
“A empresa se comprometeu a retomar a coleta, e nós garantimos que os repasses serão feitos de forma transparente e regular. Se essa situação persistir, tomaremos medidas mais duras”, afirmou o prefeito Abílio Brunini.
Durante o encontro, o prefeito mencionou que a Locar apontou uma dívida de R$ 40 milhões referente a um contrato anterior. Contudo, ele esclareceu que um novo contrato foi firmado há 30 dias, mesmo com essa pendência. “Deixamos claro que o serviço precisa ser retomado imediatamente. A dívida será enviada à Procuradoria Geral do Município para judicialização”, destacou Brunini.
Atualmente, Cuiabá gera cerca de 400 toneladas de lixo doméstico por dia, sendo que a região central da cidade é responsável por 70 toneladas desse volume. “Estamos tomando providências porque nosso compromisso é com a população. A coleta de lixo é um dos problemas mais graves nos serviços urbanos da cidade. Solicitamos que a empresa apresente um planejamento para garantir a regularização total do serviço”, reforçou Reginaldo Teixeira.
Ficou estabelecido que a Locar deve entregar, até o final do dia, um planejamento detalhado para solucionar os problemas na coleta de lixo. Entre as ações exigidas estão a adequação dos mapas e rotas de coleta e o fornecimento de acesso aos sistemas de rastreamento dos caminhões, que monitoram em tempo real as rotas realizadas.
Por Alessandra Marques/Secom
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