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Gaeco prende em Mato Grosso acusados de aplicar golpe contra idosos

  • Em Geral
  • 18/09/2024 09:09:07

Da Redação

O Ministério Público Estadual (MPMT) informa que "duas pessoas foram presas em Cuiabá e Várzea Grande, nos bairros Pedra 90 e Jequitibá, pela prática do crime popularmente conhecido como 'golpe do novo número' cometido contra pessoa idosa".

Considera que "as ordens judiciais foram expedidas pela Justiça de Goiás e cumpridas na terça-feira (17) com o apoio do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) de Mato Grosso. As investigações são conduzidas pela Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC/GREF) do Estado de Goiás".

O MPMT reforça:

De acordo com a Polícia Judiciária Civil de Goiás, os alvos são investigados pela prática dos crimes de estelionato majorado na forma continuada, praticado por meio eletrônico, contra pessoa idosa (art. 171, § 2º-A e 4º c/c art. 71do CP) em contexto de associação criminosa (art. 288 do CP). Na ocasião, também foram cumpridos ordens de sequestro de bens e valores.

O “golpe do novo número” ocorre por meio de aplicativo de mensagem instantânea. O golpista entra em contato com a vítima, passando-se por um familiar ou amigo, geralmente valendo-se de uma foto desta pessoa no perfil. Em seguida, afirma que está utilizando um número novo e cria uma necessidade com o fim de justificar o pedido de transferência/depósito de determinada quantia nas contas bancárias indicadas.

Ludibriada, a vítima acede aos pedidos e efetua os depósitos, descobrindo o fraude, apenas, após a consumação do prejuízo, com o saque do numerário na conta favorecida.

Segundo a PJC, no caso em tela, os contatos realizados pelos criminosos se estenderam por dois dias consecutivos, resultando, ao final, na realização de sete depósitos bancários de quantias distintas, ocasionando considerável prejuízo à vítima, que à época, contava com 76 anos de idade.

Os investigados encontram-se a disposição da Justiça e as apurações continuam no intuito de elucidar o envolvimento de outras pessoas na prática criminosa, além da existência de outras vítimas.

 

Com Comunicação MPMT




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