Por Mariana Andrade/Portal Metrópoles
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Carlos Fávaro, afirmou, nesta quarta-feira (3/7), que o país não avalia fazer novos leilões para importar arroz. A fala ocorreu durante entrevista ao Em Ponto, na GloboNews.
Segundo o ministro, após o anúncio da importação do grão, os preços do alimento apresentaram estabilidade. Por isso, ainda de acordo com ele, “é mais plausível” monitorar o mercado neste momento, e não pensar em novos leilões.
“Já temos arroz, em algumas regiões do país, a R$ 19, R$20, R$ 23 e R$ 25, o pacote de 5 kg, o que está dentro da normalidade. Então, me parece que é mais plausível nesse momento a gente monitorar o mercado, não havendo especulação, na minha avaliação, não se faz necessário novos leilões”, acrescentou Fávaro à GloboNews.
Os “leilões” de arroz
Após suspeitas de irregularidades, o governo Lula (PT) decidiu anular o leilão público responsável por comprar 263 mil toneladas de arroz. A decisão foi tomada após as empresas arrematadoras do leilão apresentarem “fragilidades” para realizar a importação do alimento.
A medida tinha sido acatada pelo governo federal para conter uma eventual alta de preços do grão após as enchentes no Rio Grande do Sul, estado responsável por 70% da produção nacional de arroz.
À época, os agricultores gaúchos tinham colhido 80% da produção. Com isso, a decisão foi vista como desnecessária e ruim para os produtores do RS. Algumas associações chegaram a dizer que não havia necessidade de trazer o produto de fora.

Ainda não há comentários.
Veja mais:
Aprovado na AL Orçamento 2026 de R$ 41 bi com quase 200 emendas
Consignado de aposentada: TJ manda converter para empréstimo
Interior: PM confirma prisão de homem por violência doméstica
MP: Justiça barra consignados e determina restrições a empresas
A Revolução do Inútil
Governo paga servidores e injeta R$ 1,4 bi na economia
Mercado reduz previsão da inflação para 4,33% este ano
Educar também é celebrar o caminho percorrido
A ceia que cuida, o brinde que respeita e a vida que merece ser celebrada
Verão, família e um brinde arriscado para quem luta contra a dependência