• Cuiabá, 10 de Outubro - 00:00:00

A jornada


Sonia Fiori

Há poucos dias - assistindo pela 'milésima' vez o filme "Alexandre" - porque não canso do que considero excelente, novamente me levei à reflexão sobre o quanto o homem é tolo!

Conta a história que Alexandre, o Grande, teria pedido antes de morrer que todo o seu tesouro conquistado fosse espalhado no caminho de seu cortejo - para mostrar que tudo o que é da terra, nela fica.

E que suas mãos fossem deixadas à vista de todos - numa demonstração de "viemos e voltamos sem nada". 

Essa simples verdade me faz pensar: por que o ser humano - a maioria digamos assim, se recusa a compreender que poder e ouro não serão levados, aliás, quase nada.

O "quase" é porque levamos algo: o aprendizado, os valores da alma!

Assim, eu que defendo a justiça social, sou para alguns "persona non grata".

Isso ocorre diante da "separação" entre bolsonaristas e Lulistas, porque isso é um fato nos dias atuais - no campo da continuidade da extrema direita.

Pois bem! Gostaria de dizer que não lamento! Ao contrário, comemoro! Porque nesse contexto também fica muito claro quem pensa no irmão nessa passagem e aqueles preocupados com seu "ouro" - aquilo que vai ficar!!

Com muito orgulho, sigo meu caminho até quando Deus quiser! E enquanto estiver por aqui - manterei firme a convicção de que só estamos aqui/vivemos uma jornada - para "servir" e não "para se servir"!!

Pra fechar: "comunista, graças a Deus" - como considerou o ministro Flávio Dino - mais no sentido de defesa do pobre e não propriamente no cerne da questão - já que falamos de espírito socialista!!!




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