O vereador Macrean Santos (MDB) afirmou na terça-feira (30), que o Gabinete de Intervenção, coordenado pelo Governo do Estado, demonstrou incompetência ao fechar duas unidades de saúde em Cuiabá.
De acordo com Macrean, para finalizar as obras e a inauguração da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Jardim Leblon, a gestão de Mendes precisou abandonar a Policlínica do Planalto e a Policlínica do Coxipó, deixando os moradores dessas regiões desassistidos. Santos refutou as críticas e acusações do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, ter deixado a Policlínica do bairro Planalto desativada e abandonada.
“De que adianta inaugurar uma unidade e fechar duas? O Governo inaugurou a Policlínica do Leblon, mas fechou duas unidades que atendiam mais de duzentas mil pessoas. Temos que ser transparentes e claros. Não adianta acusar o prefeito Emanuel Pinheiro de ter abandonado a Policlínica, pois ela está em processo de reforma e será entregue à população, mas não foi Emanuel quem a fechou”, enfatizou Macrean.
O vereador observou que havia irregularidades na unidade de saúde do bairro Planalto, no entanto, para o emedebista, não havia justificativa para a desativação feita pelo Gabinete de Intervenção. Segundo Macrean, a gestão Mendes não apresentou um cronograma de reforma para que a Policlínica pudesse continuar atendendo a população cuiabana.
“As irregularidades não eram suficientes para o fechamento. Havia sim condições de continuar operando em uma unidade sem sacrificar a outra. Imagine quem está nos bairros Altos da Serra, Dr. Fábio, Novo Horizonte, toda aquela região. Os pacientes precisam se deslocar para uma UPA em outra região, enquanto temos uma unidade para atender nesses bairros”, afirmou Santos.
O emedebista ainda ressaltou que o Gabinete de Intervenção não cumpriu as metas estabelecidas pelo Tribunal de Contas do Estado – TCE-MT, para a Saúde da capital.
“Quantas unidades de Saúde de Cuiabá a intervenção prometeu, fez propaganda de que iria entregar setenta unidades reformadas, mas deixou a população com a impressão de que o prefeito Emanuel Pinheiro era incompetente e que eles resolveriam tudo. Agora saíram e deixaram uma dívida de R$ 180 milhões para a gestão, e onde estão as obras entregues à população? Não vamos aceitar a criação de 'factoides' para denegrir a imagem do prefeito”, concluiu Macrean.
Da Assessoria
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