• Cuiabá, 25 de Agosto - 2025 00:00:00

Emanuel aponta aumento da dívida na Saúde sob comando da intervenção


Da Redação

Em meio à "crise" política entre a prefeitura de Cuiabá e o Governo de Mato Grosso - principalmente quando o tema é Saúde - o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) pontuou hoje (1º/fevereiro) - em coletiva à imprensa, tópicos delineados em levantamento - após retomar o comando do setor - ou seja, depois do período de intervenção do Estado na área. 

Do Palácio Alencastro - sede da gestão da Capital - não há economia de citações contra a gestão da Saúde que ficou sob o Estado. 

O chefe do Executivo municipal também assinalou interpretação que "arranha" a imagem do Ministério Público Estadual (MPMT) e de quebra, do Tribunal de Justiça: "os dados mostram que o gabinete enganou o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) e o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), apresentando informações que, na prática, não estão corretas".

O Estado, por sua vez, sempre rebate o quadro apresentado pelo prefeito - e enfatiza avanços. 

Confira a posição da prefeitura de Cuiabá - conforme divulgado - na íntegra:

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, recebeu nesta quinta-feira (1) o Relatório Situacional da Saúde de Cuiabá, entregue pelo secretário de Saúde, Deiver Teixeira.

A documentação apresentada demonstra que o gabinete de intervenção do Estado elevou o passivo da Secretaria em R$ 130 milhões em apenas 9 meses em que esteve à frente da administração da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). O passivo foi detectado mesmo diante do aumento de repasses do governo do Estado ao município durante o período de intervenção. Com isso, o déficit apurado em 2023 foi de R$ 121 milhões. 

"Se somarmos os meus 7 anos de mandato, antes da intervenção promovida pelo gabinete de intervenção do governo do Estado, não dá os R$ 96 milhões a mais que o governo mandou para o gabinete de intervenção só no período de 9 meses. É um dinheiro que a gente sabe que o estado não vai dar mais, e mesmo assim, o gabinete deixou um déficit de R$ 228 milhões projetado para o ano de 2024", afirmou Emanuel. "Foi uma tragédia, realizada por incompetentes, descompromissados, levianos e irresponsáveis. Todos vão ter que responder por isso", completou o prefeito.

Segundo o prefeito, os dados mostram que o gabinete enganou o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) e o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), apresentando informações que, na prática, não estão corretas.

O saldo da dívida, que era de R$ 415 milhões em 2022, saltou para R$ 546 milhões em 2023. Os números demonstram que o gabinete descumpriu as determinações judiciais que resultaram na intervenção para elaborar o pagamento de dívidas da SMS, fazendo o contrário: aumentando o débito.

"Essa é a verdade como ela é, a minha obrigação é mostrar tudo, para não vir fake news dizendo que a Saúde melhorou. Melhorou coisa nenhuma, isso é uma tragédia, estão enganando o Ministério Público, estão enganando o Poder Judiciário, estão enganando o Tribunal de Contas do Estado e, pior do que tudo isso, estão enganando o povo cuiabano e a nossa sociedade, estão mentindo descaradamente", afirmou o prefeito.  




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