Da Redação
De acordo com a mais recente análise do Índice de Preços Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, trazendo uma média precisa, o valor médio nacional do litro da gasolina fechou a primeira quinzena do ano a R$ 5,77, com queda de 0,35%, ante dezembro.
O etanol também ficou mais barato para os motoristas brasileiros e a média nacional fechou os primeiros dias de janeiro a R$ 3,61, recuo de 2,43%.
Mato Grosso seguiu a tendência e também apresenta preços mais baratos. O etanol é o combustível que mais vem registrando quedas – semanais – de preços nas bombas. Depois de ficar abaixo de R$ 3, o litro já pode ser encontrado por até R$ 2,79/2,81 em Várzea Grande e Cuiabá, por exemplo. Com a continuidade na retração de preços nas revendas, o estado segue apresentando o menor valor médio do país, bem como vai ampliando a vantagem econômica sobre a gasolina, já que o preço de bomba do litro do hidratado equivale a cerca de 54% do afixado ao consumidor ao derivado de petróleo.
A gasolina pôde ser encontrada em postos das duas cidades abaixo dos R$ 5,30, porém, o preço médio estadual fica próximo de R$ 5,60.
Entre as regiões brasileiras, todas registraram redução no litro da gasolina, com destaque para o Norte, que apesar de comercializar o maior preço médio entre as demais, vendido a R$ 6,20, registrou a redução mais expressiva de todo o território nacional, em relação ao mês anterior, de 1,27%. Já a média mais baixa foi identificada nas bombas de abastecimento do Sudeste, por R$ 5,67.
“Bem como nos últimos meses do ano anterior, a gasolina continua em baixa no país. Fatores externos, como o aumento do consumo do etanol e a queda no preço do petróleo, podem contribuir para que o preço do combustível recue um pouco mais. Devemos observar esses reflexos e como devem impactar na média ofertada nas bombas aos motoristas nos próximos dias”, analisa Douglas Pina, diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil.
O Amazonas concentrou o recuo mais expressivo para a gasolina, de 5,49%, que fechou a R$ 6,03. Ainda assim, a gasolina mais barata foi comercializada no Distrito Federal, a R$ 5,54. Apenas dois estados apresentaram alta no preço do combustível, com destaque para o Pernambuco, onde o litro fechou a R$ 5,71, com aumento de 2,88%. A gasolina mais cara de todo o território nacional foi identificada nos postos do Acre, a R$ 6,63.
ETANOL – Bem como no mês de dezembro, novamente o Centro-Oeste fechou com a média mais baixa do país para o combustível (R$ 3,46), valor 1,14% menor, ante dezembro. Ainda assim, a maior redução foi registrada na região Sul, a 2,02%, onde o litro do etanol fechou a R$ 3,89. O IPTL não identificou aumento entre as regiões, porém, o litro com a média mais alta foi encontrado nos postos do Norte, a R$ 4,58.
Entre os estados, o Alagoas registrou a redução mais significativa para o etanol de 4,11%, vendido à média de R$ 4,20. Já nos postos de Mato Grosso, o combustível foi encontrado pelo menor preço médio do país, a R$ 3,33.
O aumento mais expressivo para o etanol, de 1,24%, foi localizado em Pernambuco, comercializado a R$ 4,09, e a média mais alta, em Rondônia, a R$ 4,86. “A gasolina foi considerada o combustível mais vantajoso para o abastecimento em oito estados, enquanto o etanol em 16 e no Distrito Federal. Além de ser mais econômico, o etanol é ecologicamente mais viável por oferecer menor impacto ao meio ambiente ao contribuir com a redução das emissões de gases responsáveis pelas mudanças climáticas”, conclui Pina.
(Com IPTL)
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