A prefeitura de Cuiabá, via Secretaria Municipal da Mulher e Núcleo de Apoio à Primeira-dama, realizou mais de 50 ações durante o ano de 2023 focadas na orientação dos direitos e na conscientização popular acerca da violência doméstica e familiar.
Mais de sete mil pessoas foram alcançadas em iniciativas como rodas de conversa, palestras, blitz, dentre outras ações pertinentes ao enfrentamento e prevenção à violência de gênero.
Segundo a titular da pasta, Cely Almeida, uma das prioridades da pasta, sob orientação da primeira-dama Márcia Pinheiro, é levar diferentes abordagens sobre a violência contra mulher no intuito de proporcionar conhecimento e mais debate sobre o assunto que tem gerado grande impacto na saúde pública.
“A nossa primeira-dama tem pedido muito para focarmos em levar informação à sociedade sobre a violência de gênero. Nesse sentido, nós estamos divulgando as nossas ferramentas de denúncia e encorajando as nossas mulheres a fugir desse ciclo”, disse.
Foram 34 palestras, 14 rodas de conversas realizadas em 33 bairros da capital, além da presença no interior do Estado, atendendo à convites das prefeituras de Barra do Bugres, Primavera do Leste e Vila Bela da Santíssima Trindade.
A administração do prefeito Emanuel Pinheiro também tem depositado os esforços no processo de acolhimento, escuta e orientação profissional, livre de julgamentos ou valores morais, baseado no encontro de possibilidades e informações para o enfrentamento e/ou prevenção do problema.
Nessa perspectiva, o projeto Roda de Auto Amor, coordenado pela psicóloga Maria Lúcia Nascimento, do Espaço de Acolhimento da Mulher, tem proporcionado o fortalecimento emocional de muitas mulheres.
“São encontros que acontecem mensalmente com as mulheres vítimas de violência doméstica assistidas pelo Espaço de Acolhimento da Mulher, com o objetivo de aproximar essas mulheres, que passam por sofrimentos tão semelhantes, acontecendo assim uma troca de vivências de forma terapêutica”, contou.
Ela ainda complementa que a roda trabalha através de dinâmicas, de trocas de história de vida, e muitas outras formas de abordar assuntos como auto estima, fortalecimento emocional e superação dos traumas causados pela violência.
“Auxiliamos essas mulheres a romper o ciclo da violência, preparação para enfrentar o mercado de trabalho, incentivo ao desenvolvimento das potencialidades de cada uma, entre outros temas voltados para as mulheres”, completou.
Caminhada
A primeira-dama Márcia Pinheiro acredita que a sensibilização social e a orientação numa abordagem interdisciplinar se fazem relevantes nas estratégias e ações de enfrentamento e prevenção à violência contra mulher.
Deste modo, a pasta da Mulher, em conjunto com o núcleo da primeira-dama, promoveu historicamente a caminhada “Cuiabá Contra do Feminicídio” que reuniu pelas ruas centrais de Cuiabá mais de 700 em protesto contra à violência de gênero.
“Nós já tivemos quatro feminicídio em Cuiabá este ano, esse número precisa ser divulgado para nos indignarmos como população em geral, porque somente assim vamos estimular a revolta para garantir mais denúncias, a busca pelos mecanismos de proteção e fazer com que o poder público promova mais políticas que busquem combater esse tipo de violência”, disse.
Cine Mulher
Outra forma de promover a sensibilização social foi a apresentação do curta-metragem independente, Alice, disponível no Youtube, que aborda o caso de violência doméstica.
A iniciativa alcançou mais de 340 pessoas em espaços públicos como Centro de Convivência de Idosos e Centro de Referência em Assistência Social.
“Com esse filme nós buscamos ampliar a discussão e também abordagem diferente que estamos fazendo porque a gente geralmente trabalha com palestras e rodas de conversas”, disse Elis Prates, secretária Adjunta da Mulher.
Laço Branco
A mobilização interna com os servidores municipais também entrou no trabalho de conscientização social com a campanha Laço Branco, data é marcada pela Lei nº 11.489, de 20 de junho de 2007, que institui o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres.
Por Ruan Cunha/Secom
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