Da Redação
"É um direito do cidadão ter esta pluralidade de oferta. Ele pode escolher onde seu filho, onde sua filha deseja estudar. Se é numa escola pública regular, numa escola pública militar; se é numa escola religiosa ou em uma particular. Então, nesse ponto, eu defendo a existência das escolas militares. Até porque, basicamente, militar é só a gestão da escola", disse o deputado estadual Wilson Santos (PSD) - ao defender a permanência e a criação de novas escolas cívico-militares no estado de Mato Grosso.
Para o parlamentar, o modelo garante aos pais e alunos uma maior diversidade de propostas educacionais no estado.
De acordo com o parlamentar, que é oficial da reserva do Exército, nestas escolas apenas a gestão fica nas mãos dos militares. O corpo docente continua sendo formado por civis concursados ou contratados pelo estado.
A defesa de Wilson Santos foi proferida na última quarta-feira (8), durante a primeira votação do Projeto de Lei 1.821/2023, do Governo do Estado, que institui o Programa Escolas cívico-militares no Estado de Mato Grosso.
O projeto de lei, que tem parecer favorável da Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura e Desporto, foi aprovado conforme o texto original. A proposta está inserida no âmbito da criação e transformação de escolas estaduais em militares, propondo que seja adotado o modelo de gestão compartilhada nas referidas unidades, sobretudo em relação à qualidade do ensino e modelo de instituição escolar.
"Fica instituído o programa escolas cívico militares no estado de Mato Grosso para as instituições de ensino da rede estadual de educação básica a serem selecionadas conforme critérios estabelecidos nesta lei, com a finalidade de promover a melhoria na qualidade da educação no ensino fundamental e no ensino médio", diz o artigo 1º.
"Basicamente, militar é só a gestão da escola: um diretor, diretora, coordenadores, secretários... porque o corpo docente e os demais profissionais são os civis; são profissionais que submeteram-se a concurso, e processo seletivo", disse na última quarta-feira (8), durante a primeira votação do Projeto de Lei 1.821/2023, do Governo do Estado, que institui o Programa Escolas Cívico-militares no Estado de Mato Grosso.
Com Assessoria
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