Da Redação
Em exposição na Embaixada do Brasil em Londres, durante o London Fashion Week, estão sendo divulgadas as criações das mulheres indígenas Bakairi, produzidas nos municípios de Paranatinga e Planalto da Serra. A iniciativa é parte do projeto desenvolvido pela Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) e pela startup FarFarm, sob o nome de Renner: Pesquisa e Desenvolvimento de Algodão Agroflorestal no Cerrado.
A Empaer oferece assistência técnica às indígenas para o cultivo de sementes de algodão orgânico colorido e para aprimorar a qualidade das peças produzidas, que são comercializadas em parceria com as Lojas Renner.
José Carlos Pinheiro da Silva, técnico da Empaer, explicou que as variedades agroecológicas foram aprimoradas e adaptadas às condições climáticas e ao solo da região. Essas variedades são mais produtivas, de menor porte e possuem maior resistência a pragas e doenças se comparadas ao algodão arbóreo tradicional crioulo atualmente cultivado.
“O algodão orgânico colorido cresce como árvore. Na região, as mulheres indígenas já produziam redes, tapetes e outros artesanatos. A parceria com a FarFarm veio para consolidar e gerar renda às indígenas Bakairi”, afirmou José Carlos Pinheiro da Silva.
A startup FarFarm foca em estratégias para negócios de impacto, destacando o potencial natural de produtos agrícolas e buscando promover desenvolvimento social em seus processos.
Além disso, as Lojas Renner foram pioneiras no Brasil ao aderir ao compromisso do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), priorizando objetivos como proteção da biodiversidade e enfrentamento das mudanças climáticas, bem como a preservação de recursos naturais essenciais para a humanidade. A empresa estabeleceu parcerias para a capacitação de agricultores, reforçando seu compromisso com a sustentabilidade.
(Com Secom-MT)
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