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Gaeco cita células de organização criminosa na área ambiental e articula novas ações

  • Em Geral
  • 07/09/2023 13:09:30

Da Redação

“Foi uma das maiores operações já realizadas no Brasil dentro de um órgão ambiental. A investigação, que teve início em um processo corriqueiro, acabou chegando a várias células de uma organização criminosa que atuava dentro da Sema”, avaliou o promotor de Justiça Marcelo Caetano Vachianno - ao lembrar o trabalho realizado pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), destacando a atuação que resultou na operação Polygonum.

O Ministério Público Estadual (MPMT) ressalta que a investigação, segundo o promotor, trouxe à tona várias fraudes que eram cometidas no Cadastro Ambiental Rural (CAR) e em laudos de tipologias de vegetação em imóveis situados na Amazônia Legal. 

A pontuação ocorreu em reunião realizada na quarta-feira (6) - na sede das Promotorias de Justiça de Cuiabá. 

"Com o objetivo de despertar junto aos 17 novos delegados de polícia, recém empossados, um olhar mais atento para a área ambiental, integrantes do Gaeco, força-tarefa permanente constituída pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso, Polícia Civil, Polícia Militar, Sistema Socioeducativo e Polícia Penal", assinala o MPMT sobre o encontro.

O MPMT destaca: 

O encontro contou também com a participação da titular da Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema), Liliane Murata, e da secretária estadual de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti. Segundo a delegada Alessandra Saturnino de Souza Cozzolino, que atua com investigações relacionadas a questões ambientais no Gaeco, o treinamento foi uma oportunidade para discussões sobre metodologias de trabalho e procedimentos administrativos. 

“Foi um despertar para a importância da área ambiental. Além de apresentarmos um relato sobre as principais demandas nesta área, nos colocamos à disposição dos novos delegados para troca de experiências e informações”, explicou a delegada. 

O promotor de Justiça destacou a importância da integração dos órgãos de segurança pública e reforçou que o Gaeco é uma força-tarefa interinstitucional. “O Gaeco só está no Ministério Público por uma questão de logística. É um trabalho realizado com a cooperação de todas as instituições que participam desta força-tarefa permanente”, afirmou. 

Na abertura dos trabalhos, a secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti, abordou as principais frentes de atuação do órgão ambiental e apresentou alguns sistemas utilizados. Ela se colocou à disposição dos novos integrantes da Polícia Civil para o compartilhamento de informações e atendimento a eventuais demandas. 

Outro lado

Nesta semana, a Pasta do Meio Ambiente do Estado, que já havia destacado a colaboração com as investigações, informou que : "nesta terça-feira (05/09), a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) afastou três servidores das funções relacionadas com o setor florestal, demitiu um contratado e abriu Processos Administrativos Disciplinares (PAD) para apurar a responsabilidade dos acusados. Outros dois servidores foram afastados do setor em 31 de agosto". 

 

Com Comunicação MPMT




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