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A liderança do PSOL na Câmara dos Deputados ingressou nesta segunda-feira (10) com uma representação contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que comparou professores a traficantes de drogas, enquanto criticava o Ministério da Justiça (MJ). A representação é assinada pelo líder do partido na Câmara, Guilherme Boulos (SP).
As falas do filho do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) foram proferidas durante um ato pró-armamentista no domingo (9). O ministro Flávio Dino anunciou que a Polícia Federal vai analisar a fala de Eduardo Bolsonaro especificamente para apurar eventuais incitações ou apologias a crimes.
“É sintomático que essa declaração venha daqueles que passaram quatro anos destruindo a educação e combatendo o papel dos professores na sociedade brasileira. Não podemos normalizar esse tipo de fala repugnante vinda da escória”, disse Boulos.
Durante o ato, Eduardo Bolsonaro afirmou que “Não tem diferença de um professor doutrinador para um traficante de drogas que tenta sequestrar os nossos filhos para o mundo do crime. Talvez o professor doutrinador seja pior”.
Ele também fez críticas à CPI que investiga os atos antidemocráticos do 8 de janeiro.
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“Na CPI do 8 de janeiro, vi pró-armas recebendo um ataque e pessoas tentando vincular o pró-armas ao 8 de janeiro. Sabe o que isso significa? Que vocês estão fazendo um excelente trabalho”, incitou o deputado ao público, que se manifestava defendendo mudanças na legislação do país relacionadas ao porte e à posse de armas.
Nesta terça-feira (11), a CPMI dos Atos Golpistas recebe o tenente-coronel Mauro Cid, antigo ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. O colegiado busca apurar o contexto e a motivação das mensagens trocadas entre ele e o coronel Jean Lawand Júnior, membro do Estado Maior do Exército, em que o coronel cobrava o ajudante de ordens a respeito de uma articulação para convencer o ex-presidente a dar “a ordem” ao Exército em um momento em que sua militância exigia um golpe militar.
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