Da Redação
"O prefeito Emanuel Pinheiro endossou a manifestação que os dirigentes da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) realizaram na terça-feira (4) em Brasília, para protestar contra o modelo de Reforma Tributária em discussão na Câmara dos Deputados", assinala a gestão.
A prefeitura destaca: "Pinheiro, que é vice-presidente da FNP pela região Centro-Oeste, não pôde estar presente ao ato, mas concorda com o pensamento do grupo de que a reforma proposta tira recursos dos Municípios e vai prejudicar serviços básicos como saúde, educação e transporte".
A prefeitura de Cuiabá acentua:
O gestor afirma que é preciso sensibilizar os congressistas em relação à angústia enfrentada pelos municípios. “A distribuição dos impostos está sobrecarregando demais os municípios. A responsabilidade está aumentando cada vez mais, enquanto os recursos diminuem. Como podemos lidar com isso? Como podemos enfrentar as inúmeras demandas que os municípios têm? A população, os cidadãos não vivem na União, não vivem nos Estados, eles vivem nas cidades, nos municípios. É lá que eles enfrentam os problemas. É lá que eles veem e sentem o transporte público, a educação, o saneamento básico, a saúde pública, a cultura, o esporte, o lazer e todos os aspectos do seu cotidiano. Os cidadãos vivem e moram nos municípios, não na União e nem nos Estados, mas essa lógica teórica não está permitindo a prática. A cada ano, vemos uma voracidade cada vez maior, tanto do governo federal quanto dos governos estaduais, em detrimento dos municípios. As responsabilidades jogadas sobre os municípios aumentam constantemente, mas sem o fornecimento de recursos adequados, sem a devida contrapartida financeira. Isso é um fenômeno que está ocorrendo. Os recursos diminuem e as responsabilidades aumentam. Como podemos responder às demandas da sociedade dessa maneira? Portanto, a reforma tributária que está sendo proposta, essa Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que está sendo apresentada no Congresso Nacional, não pode seguir essa mesma regra. Os Municípios não podem sofrer mais essa diminuição, mais esse sacrifício em nome do Pacto Federativo”, explicou.
O prefeito de Cuiabá disse que o Pacto Federativo significa Municípios fortes, autônomos, que cumpram suas obrigações constitucionais. “Um Município fraco, sem autonomia, dependente, é um Município sem pacto federativo, sem independência. Portanto, é com base nessa perspectiva do municipalismo, na justa divisão constitucional de competências, dentro de uma boa reforma tributária, que iremos discutir em Brasília, defendendo com veemência Cuiabá e os Municípios e capitais do Centro-Oeste brasileiro, dos quais sou vice-presidente”, comentou.
Com Secom


Ainda não há comentários.
Veja mais:
Receita abre consulta a lote da malha fina do Imposto de Renda
Lavagem de dinheiro: PF cita R$ 66 mi e prende servidor público
Levantamento do Gefron aponta prejuízo de R$ 390 mi a facções
Emendas impositivas: comissão na AL quer padronizar normas
Mulher Potência: a força das comunidades femininas de negócios
A imortalidade que habita em nós!
Sinfra aponta convênios com R$ 4,5 bilhões em investimentos
Lula indica Messias para vaga de Barroso no STF
VG: Operação da PM apreende 31 tabletes de pasta base de cocaína
Sefaz alerta: Caixa Econômica deixa de receber tributos estaduais