Por G1 - Brasília
O ex-presidente Jair Bolsonaro chegou à sede da Polícia Federal, em Brasília, nesta quarta-feira (26), para depor no inquérito dos atos golpistas de 8 de janeiro. Ele chegou ao local pouco antes das 8h50, acompanhado da defesa.
A PF investiga Bolsonaro no inquérito como instigador, pelas postagens na internet sobre o resultado das eleições presidenciais do ano passado e, principalmente, por uma postagem no dia 10 de janeiro, dois dias após os atos.
O depoimento de Jair Bolsonaro no caso foi determinado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes na semana passada.
Ao tomar a decisão, Moraes atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República e deu prazo de 10 dias para a PF ouvir o ex-presidente.
Na avaliação de investigadores, uma psotagem feita no dia 11 de janeiro pelo ex-presidente, ligaria Jair Bolsonaro aos atos golpistas do dia 8 de janeiro.
O ex-presidente, na ocasião, compartilhou um post que, sem provas, colocava em dúvida o sistema eleitoral.
A mensagem foi avaliada como um sinal de que Bolsonaro pode ter estimulado os atos de invasão aos prédios dos três poderes da República.
A PGR pediu o depoimento de Bolsonaro quando o ex-presidente ainda estava nos Estados Unidos, onde ficou por 3 meses depois de sair do governo. Com a volta dele do exterior no dia 30 de março, Moraes mandou marcar a audiência.
Bolsonaro já compareceu à Polícia Federal neste mês para prestar depoimento, mas em outro inquérito, que apura a suposta prática de crime pelo ex-presidente no caso das joias milionárias que recebeu de presente do governo da Arábia Saudita.
Na ocasião, Bolsonaro afirmou que ficou sabendo da existência das jóias sauditas milionárias em dezembro de 2022, mais de um ano após elas terem chegado ao país. Bolsonaro disse ainda que não se lembrava de quem o avisou da apreensão das joias pela Receita Federal.
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