• Cuiabá, 14 de Setembro - 2025 00:00:00

Pesquisa Fecomércio: inadimplência em Cuiabá é a menor já registrada


Da Redação

A Fecomércio-MT destaca o nível de crise na economia e suas consequências, considerando a seara de endividamento da população e também um quadro de pontos positivos. 

Segundo o estudo, o "total de endividados em Cuiabá chega a 82% e a inadimplência é a menor já registrada".

Entretanto, esse contexto pode ser analisado com avanços - já que a pesquisa também remete à queda da inadimplência.

Ocorre que ainda sob os "reflexos da crise na economia no Governo Jair Bolsonaro" - e com o "pacote" de contas a pagar no início do ano, as famílias por vezes optam pelo parcelamento dos débitos. 

Confira na íntegra os dados divulgados pela assessoria da Fecomércio:

O levantamento realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e analisado pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT) mostrou crescimento de 3,1% no percentual de famílias cuiabanas endividadas em fevereiro sobre o mês anterior, atingindo 82% do total na capital.

O aumento no número de famílias endividadas já chega a 14,8% no comparativo com fevereiro do ano passado, quando 71,4% se encontravam nesta condição.

Segundo análise do IPF-MT, o alto percentual de famílias com contas parceladas não é visto como negativo, uma vez que tem caído o percentual de inadimplência, ou seja, aqueles que possuem contas em atraso, de 28,1% em janeiro deste ano para 26,4% no mês seguinte. Além disso, a queda chega a 5,8 pontos percentuais se comparado a fevereiro de 2022, quando atingia 32,2% das famílias cuiabanas.

“Não somente a capital do estado, mas Mato Grosso mantém indicativo de consumo aquecido e em cenário positivo, já que o número de famílias com contas em atraso diminui, ao passo que o endividamento aumenta”, esclarece o presidente da Fecomércio-MT e vice-presidente da CNC, José Wenceslau de Souza Júnior.

Os que ganham mais de 10 salários-mínimos ainda são os mais endividados e os que ganham menos de 10 s.m. estão encontrando mais dificuldades para pagar as contas.

Com relação ao tempo médio em que as famílias passam com contas em atraso, a pesquisa mostrou uma queda de dois dias, passando de 49 para 47. A capital do estado está abaixo do averiguado nos números nacionais, com média de 63 dias de atraso.

Com relação ao principal tipo de dívida, o cartão de crédito lidera com 79,2%, seguido dos carnês (34,3%) e financiamento de casa (3,3%). A maioria dos entrevistados (74,7%) afirmaram que possuem dívidas que comprometem de 11% e 50% da renda familiar.

Wenceslau Júnior reforça, ainda, o bom momento para o consumo e as boas condições para o pagamento das dívidas. “Apesar de o endividamento ser um fator de observação, a população do estado se mostra positiva na aquisição de crédito e positiva para o pagamento, com apenas 1,59% das operações de crédito indicando inadimplência, conforme dados do próprio Banco Central”.




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