Prefeito de Cuiabá avisa: manifestações devem ser ordeiras

Em Política
05/11/2022 12:11:47

Sonia Fiori - Da Editoria

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), se posicionou sobre as manifestações - leia-se antidemocráticas, que se mobilizam no interior com destino à Capital de Mato Grosso.

Pinheiro, que é defensor da Democracia, assevera que os atos devem transcorrer no espírito "ordeiro".

Assim, o chefe do Executivo municipal evidencia que para assegurar os preceitos da Democracia, a gestão atuará para manter a "organização e fluidez do trânsito".

Vale lembrar que na noite de ontem (4), o governador Mauro Mendes (UB) - nas redes sociais - pontuou novamente que a Democracia deve ser respeitada e que bloqueios em rodovias e estradas são ilegais.

Mendes acentuou: "a maioria no Brasil escolheu outro presidente".

Os atos por grupos de inconformados com a derrota histórica do presidente Jair Bolsonaro, também pedem intervenção militar, sustentando fake news sobre fraudes nas urnas.

Em trecho de reportagem do Portal Terra, assinada por Priscila Pacheco, ontem (4), foi assinalado que "não é verdade que o STM (Superior Tribunal Militar) ou o Ministério da Defesa comprovaram em relatório que houve fraude nas eleições e deram 72 horas para o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre de Moraes, se explicar. As cortes eleitoral e militar, bem como a pasta do Executivo, desmentiram as alegações que circulam nas redes sociais com esse teor. Não há provas de que o pleito encerrado no domingo (30) foi fraudulento".

Confira a nota da prefeitura de Cuiabá na íntegra:

"Sobre a atuação dos agentes de fiscalização de trânsito, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, reitera que é um defensor do diálogo e do respeito.

Assevera que a Secretaria de Mobilidade Urbana de Cuiabá irá atuar no que é atinente à organização e fluidez do trânsito, garantindo a mobilidade dos munícipes, sem a aplicação de autos de infração.

Assevera que apoia o direito às manifestações, desde que sejam pacíficas, ordeiras e que não acarretem em prejuízos a terceiros."