Da Redação
A Fecomércio-MT divulgou pesquisa apontando que o "consumo aquecido contribuiu para o aumento do endividamento dos cuiabanos em agosto".
Em tempo, o país atravessa uma das piores crises na história da economia.
Nem mesmo os "auxílios emergenciais" - validados também em período de campanha - são capazes de estancar a recessão no país.
Vale lembrar que em junho deste ano, estudos em âmbito nacional confirmaram que 33 milhões de pessoas estavam na lista da fome no Brasil.
Confira os dados divulgados pela entidade hoje (6) - conforme a Comunicação da Fecomércio:
A pesquisa que avalia o grau de endividamento das famílias em Cuiabá, referente ao mês de agosto, realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e analisada pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT), apresentou variação positiva sobre o mês anterior, alcançando 74,4% das famílias na capital, contra os 74% registrado em julho.
O índice atual apresentou o terceiro aumento consecutivo e está maior que o verificado em janeiro deste ano, quando o endividamento atingia 70,3% dos cuiabanos. No comparativo com agosto de 2021, o percentual é pouco menor (74,9%).
Para o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, a elevação no nível da pesquisa (Peic) indica uma melhora no cenário econômico em Cuiabá. “Com as consecutivas altas registradas, é possível observar uma melhora das condições de consumo das famílias na capital. Ressalto, ainda, que com o uso consciente do cartão de crédito e carnês, há a possibilidade de ampliação do consumo na região e maior circulação de dinheiro no comércio no futuro a curto prazo”.
A pesquisa revela, ainda, que os que ganham mais de 10 salários-mínimos são os mais endividados e os que ganham menos de 10 s.m. estão encontrando maiores dificuldades para pagar as contas.
Mesmo assim, de forma positiva, segundo análise do IPF-MT, o número de endividados com contas em atraso saiu de 66.111 em agosto de 2021 para 57.948 pessoas em agosto de 2022, demostrando que 12,35% das famílias cuiabanas conseguiram quitar suas contas neste período.
Wenceslau Júnior também destacou a diminuição da inadimplência entre os cuiabanos, o que pode ser revertido em aumento no consumo. “A queda no número de pessoas com contas em atraso é promissora para o comércio e serviços, e para a economia de forma geral, sendo que a quitação de dívidas também é importante para a reorganização da renda da população e a viabilizar melhores condições de consumo atual e futuro”.
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