Regina Botelho
A Fecomércio divulgou estudo apontando - nesta sexta-feira (2), que "a cesta básica em Cuiabá fechou o mês de agosto custando quase R$ 690".
Em tempo, o país atravessa uma das piores crises na economia - e especialistas na área lembram a queda drástica do poder aquisitivo da população, ou seja, hoje se compra menos com o mesmo valor.
Em razão do cenário eleitoral, o Governo Federal vem implementando série de estratégias de liberação de recursos - como o Auxílio Brasil - que na prática é uma versão do Bolsa Família do Governo do ex-presidente Lula.
Especialistas também alertam para as "benesses" em período de campanha eleitoral - que no próximo ano poderão ter um "sabor amargo" para a população - considerando os reflexos no caixa público e possibilidade de retorno de aumento de impostos.
Confira o estudo da Fecomércio - de acordo com a Comunicação da entidade:
O boletim semanal da cesta básica, realizado pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT), encerrou o mês de agosto com mais um recuo – o terceiro consecutivo – do mantimento considerado essencial para a subsistência de uma família de até quatro pessoas. Dessa vez, a retração semanal foi de -0,39%, fazendo com que a cesta básica custasse nos mercados da capital, em média, de R$ 693,87.
A queda acumulada no mês foi de -1,57%, quando a cesta básica chegou a custar, em média, R$ 710,28 na segunda semana de agosto. “O cenário é positivo para o consumo e reorganização da renda das famílias, visto que itens como o caso do feijão, leite e da carne bovina mostraram considerável diminuição no mês”, destacou o diretor de Pesquisa e superintendente da Fecomércio-MT, Igor Cunha.
Entre os produtos que registraram maiores variações nos preços, está a banana, com alta de 4,29%, o que pode estar relacionado com a oferta do produto nos mercados e sua melhora da qualidade.
Já os produtos que apresentaram queda – que foram nove dos 13 itens analisados –, os destaques foram para o feijão e café em pó, que registraram queda de -8,53% e -8,15%, respectivamente.
Além disso, segundo análise do IPF-MT, o valor alcançado no final de agosto voltou ao patamar registrado em maio deste ano, com o preço médio da cesta se mantendo estável, próximo dos 700 reais.
“Com a terceira queda consecutiva no preço da cesta básica, há um alívio no consumo da população, gerando melhores condições para os gastos. Levando em consideração as festividades de fim de ano, a cesta básica que é de consumo substancial, tem grande relevância para o planejamento das famílias”, concluiu Igor Cunha.
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