Da Redação
O relatório da Polícia Federal sobre o inquérito das milícias digitais, enviado ontem, 10, ao Supremo Tribunal Federal (STF), aponta a "atuação orquestrada" de aliados e apoiadores do governo Jair Bolsonar para promover notícias falças e ataques contra adversários e instituições, usando para isso até mesmo a estrutura do chamado "Gabinete do ódio".
Sobre o presidente, investigado formalmente no inquérito, o documento relaciona os indícios levantados a outras duas investigações em andamento, o que na avaliação da PF revela “semelhança no modo de agir” e “aderência ao escopo descrito na hipótese criminal”. Para a delegada responsável, Denisse Dias Rosas Ribeiro, a atuação de Bolsonaro é similar à das chamadas “milícias digitais”.
Para a Polícia Federal, os elementos colhidos até o momento corroboram a suspeita de uma “atuação orquestrada” da organização criminosa investigada nas milícias digitais para disseminar desinformação e ataques contra adversários do presidente e instituições. O objetivo, segundo o relatório, seria “obter vantagens para o próprio grupo ideológico e auferir lucros diretos ou indiretos por canais diversos”.
(As informações foram noticiadas na coluna do jornalista Fauto Macedo, do Estadão, hoje (11))


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