A pesquisa monitorou a Ferrugem Asiática da soja em 96 lavouras, sendo 56 semeadas no final de dezembro e 40 em fevereiro, em três safras distintas (2018/2019, 2019/2020 e 2020/2021), com o objetivo de analisar a severidade da doença, a eficiência dos fungicidas ao longo do cultivo da soja semeada na data limite de plantio.
As lavouras, em Mato Grosso, têm sido feitas no final do ano e agora contam com uma data alternativa no mês de fevereiro, após a publicação da Portaria nº 389, de 1º de setembro de 2021, publicada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Para a construção da metodologia e cuidado com os critérios e padrões científicos internacionais, a Fundação convidou o engenheiro agrônomo e professor doutor Erlei Melo Reis, que foi docente na Universidade de Passo Fundo (UPF) e coordenador do Instituto Agris. Também integraram o grupo de especialistas, os professores: Laércio Zambolim da Universidade Federal de Viçosa (UFV), Fernando Cezar Juliatti, da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e o professor doutor José Otávio Menten da ESALQ/USP - Piracicaba.
A FRV também convidou instituições governamentais e não governamentais para acompanhar e contribuir com a pesquisa, mas as convidadas não responderam ao convite para participar da pesquisa que se transformou no primeiro trabalho científico com publicação internacional sobre a ferrugem asiática em plantio de soja para semente no mês de fevereiro, em Mato Grosso.
“A pesquisa e sua repercussão internacional é um verdadeiro marco histórico para a FRV que atua em Mato Grosso desde os anos 2000, tendo entre seus princípios éticos e em sua função estatutária, atender as demandas do Agronegócio, atuando sem fins lucrativos, com participação aberta a todos os segmentos do setor e representantes da sociedade civil organizada”, afirma a Fundação em nota.
A FRV reforça que em razão de seu compromisso com a ciência, é reconhecida pela classe produtora como uma instituição de “geração e validação de tecnologia, preservação ambiental e profissionalização, credenciada no Ministério da Agricultura para a realização de trabalhos de eficácia de agroquímicos”, conclui.
Da Assessoria
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