Da Redação
O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de Mato Grosso - Sindipetróleo, emitiu nota analisando o quadro de reajuste nas refinarias da Petrobras.
A avaliação do sindicato traz explicações sobre o impacto do reajuste.
Em trecho do estudo, assinala que: "o Sindipetróleo avalia que o aumento, nesse caso em função do preço do petróleo no mercado internacional, vai refletir no diesel e em outros combustíveis, pois aumenta o frete e atinge os preços nas gôndolas do supermercado e tudo mais que é transportado via rodovias".
Outro ponto de destaque: “o Sindicato entende que para o posto, num momento de grande desvalorização da renda familiar, reajuste nesse patamar pode significar menor volume de vendas, pois o consumidor tende a reduzir seus gastos”.
Vale lembrar que nesta semana o Governo do Estado anunciou pacote de redução de impostos - incluindo os combustíves, mas em regras que devem passar a valer para o próximo ano - e que dependem ainda de aval da Assembleia Legislativa.
E nesse aspecto, o Estado mantém base forte para validação do texto.
Confira o estudo do Sindipetróleo, conforme a Comunicação da entidade:
A Petrobras anunciou nesta terça-feira (28.09) novo reajuste no diesel. A partir desta quarta-feira (29), o preço médio nas refinarias passa de R$ 2,81 para R$ 3,06 por litro, ou seja, R$ 0,25 por litro nas vendas das refinarias para as distribuidoras.
O Sindipetróleo (Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis de Mato Grosso) esclarece que o repasse pelos postos depende de uma série de questões, já que o posto revendedor é o terceiro agente da cadeia de combustíveis. “É preciso considerar a formatação de preços das distribuidoras, impostos e a mistura de 12% de biodiesel a 88% de diesel”, explica Nelson Soares, diretor-executivo do Sindicato que representa a revenda.
Segundo nota da estatal Petrobras, o reajuste reflete “parte da elevação nos patamares internacionais de preços de petróleo e da taxa de câmbio”.
O Sindipetróleo avalia que o aumento, nesse caso em função do preço do petróleo no mercado internacional, vai refletir no diesel e em outros combustíveis, pois aumenta o frete e atinge os preços nas gôndolas do supermercado e tudo mais que é transportado via rodovias. “O Sindicato entende que para o posto, num momento de grande desvalorização da renda familiar, reajuste nesse patamar pode significar menor volume de vendas, pois o consumidor tende a reduzir seus gastos”.
ICMS
O aumento na Petrobras será somado à alta no preço de pauta dos combustíveis. Uma nova base de cálculo passará a vigorar a partir de 1º de outubro e o impacto previsto de R$ 0,0441 em cada litro. Lembrando que no caso do diesel comum (S500), a alíquota de 17% é calculada sobre o preço de pauta de R$ 5,0607. A pauta anterior é de R$ 4,8014.
A pauta da gasolina, cuja alíquota é de 25%, também sofreu reajuste e o impacto será de R$ 0,0913. Já no etanol, cuja alíquota é de 12,5%, o impacto será de 0,0473.
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