Da Redação
“Cabe agora aos parlamentares fazerem as investigações com seriedade, com responsabilidade, sem pirotecnia e barulho. É isso que eu espero. É um direito que o Legislativo tem e defendo que ocorra desta forma”, afirmou o governador Mauro Mendes (DEM) sobre a CPI da Covid, em andamento no Congresso Nacional.
Mendes observou - nesse contexto, que "espera que atue com seriedade e responsabilidade”.
A CPI investiga as ações do Governo Federal no enfrentamento à covid-19, bem como a aplicação de recursos federais relativos à pandemia por estados e municípios.
Mauro Mendes ressaltou que "todas as instituições, inclusive o Governo de Mato Grosso, têm o dever de prestar contas de suas ações à sociedade e aos órgãos de controle sobre a atuação no combate à covid-19".
“Eu trabalho corretamente e quando a gente trabalha corretamente as coisas funcionam e se cria uma cadeia positiva de boas ações. Todos nós temos o dever de prestar contas e nós prestamos contas”, relatou.
Confira mais informações - conforme levantamento divulgado pelo Executivo estadual:
No total, conforme o governador, já foram aplicados mais de R$ 640 milhões desde o início da pandemia em 2020, sendo R$ 371 milhões de recursos próprios do Governo de Mato Grosso e R$ 260 milhões do Governo Federal.
“Usamos esses valores para custear os hospitais, as UTIs, medicamentos, testes, contratação de pessoal... Uma única UTI custa em média R$ 2 mil por dia. Nós estamos bancando mais de 600 em todas as regiões. São mais de R$ 36 milhões por mês só com UTIs. Fizemos grandes investimentos para salvar vidas de quem infelizmente teve uma complicação maior”, destacou.
Combate à covid
Do valor total, foram investidos R$ 400,7 milhões com contratações e despesas nacionais, a exemplo de serviços de UTIs, leitos clínicos, médicos e equipamentos (R$ 244 milhões), aquisição de equipamentos (R$ 38,7 milhões), serviços hospitalares (R$ 19,9 milhões), além de despesas com exames, medicamentos, insumos, ambulâncias, mobiliário e testes.
Mais R$ 35,7 milhões foram usados para aquisições fora do país, como a compra de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), testes, equipamentos e serviços de importação.
Também houve investimento de R$ 34,2 milhões para estruturar e ampliar a rede hospitalar estadual, sendo R$ 20,6 milhões ao Hospital Metropolitano de Várzea Grande; R$ 3,4 milhões para a rede de frios; R$ 5,2 milhões para o Hospital Regional de Colíder e R$ 5 milhões para a ampliação no Regional de Cáceres.
Outro foco da gestão foi a abertura e custeio dos leitos de UTI, em parceria com as prefeituras, espalhados por todas as regiões de Mato Grosso. Foi repassado um total de R$ 89,6 milhões para os municípios realizarem a manutenção dos leitos, que custam em média R$ 2 mil por dia, cada leito. Mais R$ 5,7 milhões foram destinados a auxiliar os municípios no custeio dos centros de atendimento e de triagem.
Ainda foram destinados R$ 76,1 milhões para as despesas com pessoal, englobando os profissionais de saúde de todos os hospitais estaduais, e de unidades como o Centro de Triagem Covid-19 e o Laboratório Central, bem como o pagamento do adicional aos profissionais da linha de frente.
Com Secom/MT
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