Da Redação
“Vamos levar essa pauta ao governador Mauro Mendes. A Assembleia quer ser parceira”, disse o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Max Russi (PSB), na defesa do "recenseamento estadual". Russi tem acentuado seu poder de articulação junto ao Palácio Paiaguás - o que amplia o campo de validação de matérias.
A pontuação do parlamentar ocorreu após uma reunião com representantes da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso (Fecomércio) e da Universidade de Mato Grosso (Unemat), na quinta-feira (6).
Russi reiterou que "vai buscar uma solução com o Parlamento, junto ao Executivo, para que haja um recenseamento demográfico estadual em 2021" - destacando que "acredita que um novo censo possa incentivar o planejamento e o desenvolvimento do Estado, dando condições aos poderes de programar as ações de políticas públicas e planejar os investimentos".
Acentuou ainda, na avaliação, que "o último censo nosso foi em 2010 e esse ano a realidade do Estado é diferente. Ninguém consegue fazer um planejamento eficaz se não tiver dados, números”.
Outra possível melhoria, observada pelo presidente da Assembleia, com a atualização, será em termos de distribuição de recursos, assim como o fundo de participação dos municípios (FPM). Max Russi alerta que muitas cidades vêm sofrendo impactos negativos com a desatualização.
“Esperamos e acreditamos nisso, até porque muitos municípios cresceram, estão com a população maior. Se chegarem mais recursos, poderá haver melhorias nos investimentos do Social, da Saúde. Enfim, uma série de ganhos”.
Conforme Max Russi, a pauta vem sendo liderada pela deputada Janaína Riva (MDB) e tem apoio de todos os deputados estaduais. A intenção é unir forças entre Fecomércio, Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), Assembleia Legislativa e Governo do Estado, para que haja a possibilidade do novo recenseamento.
“A gente tem condições de fazer esses investimentos, buscar esses números e fazer um planejamento para o desenvolvimento de nosso Estado”, defendeu.
No mês passado, o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, informou que o Orçamento de 2021, sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro, não prevê recursos para a realização do Censo. O governo já havia adiado a realização da pesquisa de 2020 para 2021. Com a nova suspensão, há uma grande preocupação com o rumo das políticas públicas do país.
Com Assessoria
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