Da Redação
Pesquisa divulgada pela Fecomércio-MT mostra um cenário um pouco mais alentador no âmbito da recuperação da economia, ou pelo menos, em relação ao endividamento que atinge parcela considerável da população - em um quadro piorado na seara dos reflexos da pandemia do coronavírus.
Assim, a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) do mês de abril, realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) em parceria com o Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio (IPF-MT), reforça a estabilidade no número de famílias cuiabanas endividadas, com uma leve tendência de queda sobre o mês anterior, chegando a 72,3%. O percentual está próximo do verificado em janeiro deste ano, que registrou 72,7%.
As famílias com renda mensal inferior a 10 salários mínimos estão mais endividadas, sendo que 17,3% delas afirmaram estar muito endividadas, contra os 6,8% das famílias com renda superior a 10 s.m. O principal tipo de dívida das famílias de ambas as faixas de renda corresponde ao cartão de crédito (77,1%), seguido dos carnês (35%).
De acordo com o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, os resultados mostram um bom sinal de recuperação da economia.
“O quadro nos faz acreditar que a cruel tendência de aumento do endividamento das famílias reduziu em Cuiabá, o que vemos como um bom sinal, e que a recuperação da economia, com as empresas funcionando, fará com que esse endividamento diminua ainda mais”, disse o presidente.
A pesquisa mostra ainda que "com relação ao número de famílias que alegaram estar com contas em atraso, a pesquisa apresentou a quarta queda consecutiva e atinge 32,1%, contra 35,8% observado em dezembro de 2020. Já os que disseram que não terão condições de quitá-las, os consecutivos recuos se estendem até junho de 2020, saindo de 17,2% para os atuais 9,7% das famílias na capital".
Sobre o percentual da renda comprometida com dívidas, 45,1% das famílias afirmaram que têm até 10% da renda atrelada a dívidas, como cheque pré-datado, cartões de crédito, carnês de lojas, entre outras. No mesmo período do ano passado, este índice atingia 42,5% dos cuiabanos.
Com Comunicação Fecomércio
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