Da Redação
“Não vamos colocar qualquer obstáculo para ampliação da vacinação. Vamos acolher todo aporte de vacinas”. A afirmação é do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante a reunião, na segunda-feira (29), da Comissão da Covid-19.
Senador Wellington Fagundes (PL-MT) - relator da comissão - reforçou "a intenção dos laboratórios de produção de vacina animal para serem incorporados à linha de produção da vacina contra a covid". Segundo o senador, a proposta, que vem sendo viabilizada pelo parlamentar, já tem a atenção do presidente Jair Bolsonaro, que conversou sobre o assunto com o próprio ministro, informou.
Segundo o senador, um levantamento feito pelo Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (SINDAN), mostra que em 90 dias, esses laboratórios poderão produzir até 200 milhões de doses e mais 200 milhões até o final do ano.
De acordo com o ministro, o governo federal quer alcançar, até o final do primeiro semestre, a meta de vacinar 2,4 milhões de brasileiros por dia. Segundo ele, a meta se baseia nos contratos de aquisição de novas doses assinados com vários laboratórios e que garantem o fornecimento de mais de 500 milhões de doses até o final do ano.
Além disso, ele garantiu esforço concentrado para a aquisição de insumos como caminhões importados do Canadá para o transporte de vacinas, a aquisição de mais cilindros e aumento de produção de oxigênio e de leitos de UTI. Na segunda-feira (29), o governo federal liberou R$ 44 milhões para a abertura de novos leitos em 14 estados.
Fagundes disse que "essas informações criam um horizonte de esperança para os brasileiros, para um país traumatizado pelos mais de 300 mil óbitos, pelo drama da superlotação das UTIs e pela paralisação de grande parte das atividades econômicas".
Durante a reunião, o ministro também anunciou "a criação de uma secretaria executiva que vai concentrar as ações de enfrentamento da covid e convocou secretários municipais e estaduais para juntarem forças".
Questionado pelos senadores sobre o recrudescimento da pandemia no Brasil, Queiroga avaliou que "as medidas de prevenção foram colocadas em prática parcialmente, como é o caso do uso de máscaras". Ele prometeu uma campanha de conscientização da população para tal prática, que considerou "quase equivalente a uma vacina contra o coronavírus".
Com Assessoria
Ainda não há comentários.
Veja mais:
Medicamentos GLP-1 e Tirzepatida: mais do que remédio, uma nova forma de cuidar da saúde
TJ manda companhia aérea pagar indenização de R$ 10 mil a passageiro
Riscos penais para empresas: o que está por trás do aumento de buscas e apreensões e como isso pode afetar a reputação do seu negócio
Soberania de dados: o novo campo de disputa geopolítica que ameaça empresas brasileiras
Rio Teles Pires: MP quer plano para desativar Usina Hidrelétrica
Futuro
Tortura e maus-tratos de crianças: MP pede prisão da esposa do avô
Desemprego recua para 5,6%, a menor taxa desde 2012, mostra IBGE
Sobre o voto de Fux para anular julgamento de Bolsonaro e outros réus no STF
CNI: Brasil cai duas posições e fica em 52º no ranking dos países mais inovadores