Da Redação
"Se for necessário cortes e contenção de despesas, tudo será feito para assegurar 100% de vacinação à população cuiabana". O anúncio foi pontuado pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) - nesta segunda-feira (8), no ato de assinatura do projeto de lei "para a aquisição de vacinas para combate à pandemia do coronavírus, medicamentos, insumos e equipamentos na área da saúde".
O documento foi elaborado pela Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), que abre caminhos para obtenção de vacinas de forma mais célere - considerando recursos que podem ser via receita própria, de entidades internacionais ou mesmo do Governo Federal nos contornos das emendas parlamentares do Congresso - como explicou o prefeito.
Emanuel asseverou que desde o início da pandemia a Capital segue à risca as normas de prevenção e combate à covid-19.
Disse que "mesmo com 4 meses de atraso de repasse do Governo do Estado, nenhum leito de UTI covid foi fechado" - rebatendo questionamentos nessa seara que chegaram na esfera judicial. O Governo, por sua vez, sempre que se reporta a esse tema, frisa que a dívida é da gestão passada mas assinala esforços para resolução e repasse conforme disponibilidade de caixa.
O prefeito assinalou que o foco é combater a "causa" - respeitando as regras rígidas da pandemia, ou seja, que para amenizar esse quadro será necessário a obtenção de imunização em massa.
Câmara Municipal
O presidente da Câmara de Cuiabá, Juca do Guaraná, considerou que o Legislativo realizará sessão extraordinária para votação do projeto - e anunciou a possibilidade - buscando amparo legal, para "apoio" ao Executivo municipal em termos de recursos a serem utilizados à aquisição de vacinas.
Decreto estadual
Em relação ao Decreto estadual, Emanuel lembrou cumprimento à decisão judicial, em que recorre. "Não há necessidade de sentar com o governador para conversar. Isso fazem as equipes técnicas. Mas a gestão é do município", cravou. O principal ponto de embate se atém ao horário do toque de recolher - considerando o do Estado iniciar às 21h.
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