Da Redação
O impasse entre o VLT e o BRT - modais de transporte, será ponto de debate em audiência pública no dia 4 deste mês - na Assembleia Legislativa, mas ao que tudo indica, ainda distante de "consenso".
O Governo definiu o BRT - ônibus de transito rápido - em substituição ao projeto VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), assinalando ter tomado como base estudo técnico.
Do outro lado, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), que sempre foi defensor do VLT - ampliou forças ao assumir o comando do Consórcio do Vale do Rio Cuiabá.
Cuiabá defende mais diálogo sobre o tema - e o governador Mauro Mendes (DEM) já deu recado de que não pretende voltar atrás da decisão.
É nesse campo de "celeuma" sobre o tema, que hoje, o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM), disse que busca diálogo para consolidar solução sobre o impasse.
Confira informações acerca da audiência pública, conforme Comunicação do deputado Valdir Barranco:
A discussão sobre a mudança do modal ocorrerá no dia 4 de fevereiro, no auditório Milton Figueiredo, às 14 horas
A Assembleia Legislativa e o deputado estadual Valdir Barranco (PT) convidam à todos e todas para o comparecimento na audiência pública, realizada na próxima quinta-feira, dia 4, no auditório Milton Figueiredo, às 14 horas, para discutir a mudança do modal de transporte público a ser instalado entre Cuiabá e Várzea Grande, de VLT para BRT.
O requerimento, proposto pelo deputado Barranco, foi aprovado no dia 7 de janeiro, e desde então a discussão sobre a mudança do modal tomou força em muitas conversas da população cuiabana e várzea-grandense, que serão as mais afetadas com essa mudança. Segundo o autor da proposição, a audiência é importante e se faz necessária tendo em vista que o governador tomou tal atitude sem consultar a Casa de Leis".
"Não houve discussão nem com a Assembleia nem com a população dos dois municípios. Supostamente, a decisão do governador está baseada em estudos técnicos comparativos entre os modais e no custo da instalação. Além disso, como o governo pretende alterar o objeto de contrato no empréstimo de mais de R$ 1 bilhão que foi realizado para o Consórcio do VLT, uma dívida com previsão para ser quitada até 2044. Já foram investidos milhões e agora ele quer simplesmente abandonar a obra. Precisamos discutir esta mudança", disse Valdir Barranco.
Iniciada em 2012, quando Silval Barbosa ainda o era governador de Mato Grosso, a obra estava orçada em R$ 1 bilhão. No entanto, os gastos já ultrapassaram este valor por causa da corrupção naquele governo. Com a mudança de modal, o estado perderá tudo o que foi investido. Mesmo assim, o atual governador, Mauro Mendes (DEM), apresenta como vantagem o valor dos novos investimentos: R$ 430 milhões com a mudança para BRT contra os R$ 763 milhões para conclusão do VLT. O governador ainda alega que a nova modalidade vai oferecer tarifa de R$ 3,05 ao consumidor contra R$ 5,28 que seriam cobrados por viagem de VLT.
Com Assessoria
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