Da Redação
Reunião na Assembleia Legislativa, no final da tarde de hoje (17), para tratar da problemática de atrasos nos repasses de recursos ao Hospital de Câncer, resultou na promessa de alinhamento com a prefeitura de Cuiabá - e também na decisão do Legislativo estadual de doar R$ 3 milhões para o hospital.
A dívida somaria em torno de R$ 6 milhões. A prefeitura da Capital reconhece a pendência, e pontua análise para sanar o atraso - acentuando que o Estado também deve para a gestão na Capital.
A secretária de Saúde de Cuiabá, Ozenira Félix, que participou da reunião, disse que "houve uma proposta. A Assembleia Legislativa através do deputado Eduardo Botelho vai estar nos auxiliando, e vamos estar fazendo métodos de fazer isso. Houve uma proposta e vou estar conversando com o prefeito Emanuel Pinheiro para ver e amanhã de manhã vamos estar dando uma resposta".
A secretária ressaltou, no entanto, que "estamos aguardando repasse da secretaria do Estado" - "e nos informou (Estado) que na segunda-feira estará fazendo o repasse".
Deputada Janaina Riva se manifestou sobre o tema.
Confira:
O maior hospital oncológico de Mato Grosso não vai fechar. Foram 3 dias longos de muito diálogo e hoje, depois de uma reunião proposta por mim e pelo presidente Eduardo Botelho com a secretária municipal de Saúde, com secretária adjunta da SES, diretoria do HCAN e com os deputados dr. João e dr. Eugênio, ficou decidido:
A prefeitura reconhece que recebeu o dinheiro federal, gastou, não repassou para o Hospital, contudo e não tem o valor total para pagar a dívida.
A Assembleia Legislativa ofereceu uma doação de R$ 3 milhões para não deixar faltar os insumos básicos, contudo, a legalidade para essa doação demora. Tal doação, deverá acontecer no início do ano. A prefeitura se comprometeu a pagar R$ 3 milhões até segunda feira e o hospital retomará suas atividades na mesma data. O restante pagará em janeiro.
"Obrigada a todos envolvidos, política pensando em gente, humanizada, se faz assim: no diálogo e nas ações concretas. Precisamos urgentemente de um olhar mais atento do Ministério Público Federal e Estadual nessas situações para evitarmos colapsos dessa magnitude. A dor do câncer além de física, é psicológica. Como agentes públicos não podemos nos calar, mesmo sendo um imbróglio municipal."
Com Assessoria
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