Da Assessoria
Candidatos a prefeita e vice na coligação “Mãos limpas e unidas por Cuiabá”, a servidora do Procon-MT Gisela Simona e o maestro Fabrício Carvalho defendem não só a manutenção como o fortalecimento do Conselho Municipal de Cultura por entenderem que todas as políticas sociais precisam, necessariamente, ter a participação da sociedade e que a informação cultural é fundamental para o equilíbrio social.
Com vasta experiência na área da Cultura, Fabrício Carvalho defende que os conselhos precisam ser fortalecidos porque representam a maior demonstração de gestão democrática, já que agregam pessoas da sociedade, cultura, setor produtivo, comércio, órgão público, formando um ambiente de grande reunião de ideias sobre o mesmo tema.
“Por isso que vamos capacitar o Conselho com treinamento específico sobre legislação cultural, sobre a construção de projetos e que o Conselho seja um disseminador dessas informações, porque às vezes o artista em si não tem o preparo para escrever projetos, buscar orçamentos”, pontua o maestro.
Essa capacitação vai habilitar o artista e também produtores culturais, que são os responsáveis pela interface entre o artista, o patrocinador, e o poder público. “Trata-se de um elemento fundamental no equilíbrio das forças, porque dialoga com o empresariado e o poder público, e a gente tem que liberar o artista para que ele produza”.
Com isso, o Conselho busca as melhores soluções e a prefeitura afina essa relação, construindo estratégias de facilitação jurídica, segurança jurídica, promovendo definitivamente o encontro entre quem precisa do patrocínio e quem precisa patrocinar. “O diálogo necessário com o setor privado para mostrar que é possível ter lucro investindo em cultura e na qualidade social da cidade”.
Uma eventual extinção do conselho, segundo Fabrício, eliminaria uma interface da Prefeitura com a sociedade por meio de políticas claras e artista passaria a ser tratado no varejo. “A interface social garante qualidade, isonomia e transparência na utilização do recurso público”, analisa o maestro.
“Falar em fechar o Conselho de Cultura, além de ser um desrespeito, é ilegal porque existe uma determinação legal de uma legislação federal”, acrescenta Gisela Simona.
Como o conselho é um órgão representativo da sociedade, tem poder de cobrança sobre a prefeitura, como aumento de orçamento, isonomia no tratamento dos projetos e atendimento das solicitações por demandas dos próprios artistas.
“Se tudo isso não acontece, você tem um prejuízo direto na ponta, o artista fica sem representatividade, e muito provavelmente a produção cultural diminuirá em qualidade e em quantidade”.
Fabrício lembra que Cuiabá é numa cidade que pulsa e respira cultura, que tem uma iconografia das mais ricas do país, sempre bem representada pela cultura, por sua alma, gastronomia, riqueza étnica, e que geram riqueza, emprego, renda, diminuindo desigualdades sociais, recuperando jovens, ampliando e abrindo escolas de arte.
“Queremos buscar o equilíbrio entre cultura e educação, porque entendemos que a cultura deve necessariamente estar dentro da escola, onde ela pode gerar emprego para o artista, fornece material de trabalho pra ele, estimula o desenvolvimento pedagógico e melhora sobremaneira a formação dos cuiabaninhos e cuiabaninhas”.
Neste quesito, Fabrício cita também o acesso à literatura mato-grossense que está em um momento riquíssimo da sua produção, à música para que conheçam a formação os ritmos genuínos do Centro Oeste, do Vale do Rio Cuiabá, de Cuiabá, e a seus símbolos iconográficos, como a argila, a viola de cocho, o siriri, cururu, entre outros, e que os valorizem.
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