• Cuiabá, 20 de Outubro - 00:00:00

O comércio não aguenta mais ficar fechado, diz Fecomércio contra quarentena


Da Redação

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso (Fecomércio-MT) divulgou nota se posicionando contrária à quarentena coletiva - determinada pela Justiça após ação interposta pelo Ministério Público Estadual (MPE). 

Assim, a entidade tenta na Justiça se tornar parte no processo.

Destaca ainda que o setor "não aguenta mais ficar fechado" - pontuando a plataforma de medidas de biossegurança implementadas para retomada gradual das atividades. 

Confira a nota na íntegra:

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso (Fecomércio-MT) se posiciona de forma contrária às ações impostos pelas prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande de decretarem quarentena coletiva obrigatória nos respectivos municípios, respeitando a decisão do juiz José Luiz Leite Lindote, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Várzea Grande, atendendo ao Ministério Público do Estado (MPE).

O comércio em geral, com exceção daqueles considerados essenciais, deve fechar as portas por um período de 15 dias, como forma de combate a propagação do novo coronavírus (Covid-19). No entanto, a entidade reforça que a decisão de fechar o comércio “não essencial” na região ocasionará uma outra crise – econômica e social – com a falência de inúmeros estabelecimentos comerciais e ocasionando o aumento no número de desempregados.

Por isso, a entidade máxima do comércio em Mato Grosso e, consequentemente, a legítima representante do setor no estado, entrou como terceiro interessado na ação civil pública proposta pelo MPE e aguarda a apreciação do judiciaria. Caso seja aceito, será feito pedido para reverter a decisão inicial do juiz.

A Fecomércio-MT, por meio do seu presidente José Wenceslau de Souza Júnior, reforça que o comércio não aguenta mais ficar fechado e que, para isso, se atentou às medidas de biossegurança para continuar exercendo as suas atividades sem o risco de propagação do vírus, como o uso de máscaras e álcool 70%, distanciamento de 1,5m entre as pessoas, além de outras medidas.




Deixe um comentário

Campos obrigatórios são marcados com *

Nome:
Email:
Comentário: