Da Redação
Secretário de Saúde de Cuiabá, Luiz Antonio Pôssas de Carvalho, explicou - por meio de nota - nesta quinta-feira (18), o contexto que envolve a decisão da gestão de desabilitação de leitos de UTI para covid-19 do Hospital Municipal de Cuiabá.
Nesse quadro, sendo ponto de críticas de vozes da oposição, a administração da Capital considera o quadro de avanço para a ampliação de UTIs, contando também com apoio do Estado.
Assinala ainda em trecho da nota que "o recurso para esses 60 leitos está na conta da Secretaria, aguardando o Ministério da Saúde informar como essa devolução será realizada: se o recurso será devolvido com abatimento do Teto da Média e Alta Complexidade – MAC ou se irá abater do próximo repasse para as UTIs".
Confira a nota na íntegra:
Sobre o pedido de desabilitação de leitos de UTI, a Secretaria Municipal de Saúde esclarece:
-O pedido foi para a desabilitação dos leitos de UTI para COVID-19 do Hospital Municipal de Cuiabá. Importante ressaltar que estes 60 leitos continuam sendo utilizados no HMC como leitos de UTI para outras enfermidades;
-O que ocorreu foi que, ao consultar a equipe técnica de enfrentamento ao Covid -19, o prefeito Emanuel Pinheiro concluiu que, nesse momento da pandemia é mais prudente deixar o HMC apenas para o atendimento às demais enfermidades. Fato que inclusive tem desafogado todo o fluxo de atendimento do estado, onde apenas no último trimestre realizou mais de 6.300 atendimentos de urgência e emergência, 2098 cirurgias de média e alta complexidade e teve as UTIs com 100% de ocupação;
-Cuiabá continua com os 55 leitos de UTI do Hospital Referência, 40 do São Benedito;
-Além disso estão sendo criados mais 30 leitos de UTI no Hospital Referência, com a doação dos 20 respiradores que o deputado Emanuel Pinheiro Neto conseguiu com o Ministério da Saúde e os outros 10 respiradores que o Governo de Mato Grosso doou para a Prefeitura de Cuiabá. Com isso chegaremos a 125 leitos de UTI na capital, exclusivos para COVID-19;
-O secretário municipal de Saúde, Luiz Antonio Pôssas de Carvalho explica que o recurso para esses 60 leitos está na conta da Secretaria, aguardando o Ministério da Saúde informar como essa devolução será realizada: se o recurso será devolvido com abatimento do Teto da Média e Alta Complexidade – MAC ou se irá abater do próximo repasse para as UTIs.
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