Da Redação
"O medicamento, cloroquina, estaria em falta nas prateleiras das farmácias, devido a promessa de ser um aliado no combate ao coronavírus." O alerta foi pontuado ontem (10) pelo deputado Max Russi (PSB), ao defender que "o medicamento deve ser disponibilizado a portadores de lúpus em Mato Grosso".
O pedido foi encaminhando à Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), que no mês passado havia anunciado a distribuição de 9 mil comprimidos da medicação para a rede pública, como acentua assessoria do parlamentar.
Em maio deste ano a Agência Nacional de Vigilância Sanitária condicionou a venda da droga, assim como a de seu derivado, o hidroxocloroquina, à apresentação de receita médica.
No entanto, conforme informações repassadas ao deputado Max Rusi, "mesmo com a declaração do secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, de que a cloroquina não é a solução imediata para o tratamento da covid-19, devido às diferenças de comorbidade e particularidade, muitas pessoas têm procurado o medicamento, sem a mínima necessidade".
"Os pacientes lúpicos dependentes não conseguem mais encontrar o remédio para comprar nas farmácias, o que está afetando muito o tratamento da doença. Segundo relatos, que tenho recebido, o medicamento demora dias para chegar às prateleiras. Algumas dessas pessoas chegam a apelar aos hospitais, na busca de uma solução", alertou o deputado.
O lúpus não tem cura e, sem o devido tratamento, afeta diversos órgãos, como rins e cérebro, podendo levar à morte. Por isso mais de 70% dos afetados pela doença fazem uso da cloroquina, essencial para estabilizar a enfermidade, que ataca o sistema imunológico.
Com Assessoria
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