Da Redação
"Não respondo à processo, eu trabalho corretamente". A declaração foi pontuada nesta quarta-feira (10) pelo governador Mauro Mendes (DEM) - em entrevista à rádio Metrópole - discorrendo no campo das ações do Estado na área da Educação - e considerando que o Executivo não tem medido esforços para atender reivindicações da categoria dos trabalhadores na Educação.
Voltou a lembrar a necessidade de atendimento à legislação - mas assinalou que a greve na educação refletiu pontos negativos - com demandas que seguem e que dependem de recursos e alinhamento à legislação.
Sobre as ações do Estado para combater o coronavírus
O governador Mauro Mendes afirmou que, nos últimos 90 dias, o Governo de Mato Grosso já abriu 120 novas UTIs em todo o estado para atender a demanda dos pacientes com coronavírus. E que a construção de novas unidades será anunciada ainda nesta semana.
Em entrevista para as rádios Capital FM e Metrópole FM, na manhã de hoje Mendes relatou que desde o início da pandemia tem concentrado esforços para abrir novos leitos clínicos e de UTIs, de forma a estruturar a rede pública contra a covid-19.
Assinalou que "somente em Cuiabá e Várzea Grande, foram abertas 50 novas UTIs no Hospital Estadual Santa Casa e 30 no Hospital Metropolitano. No interior, outras 70 UTIs estão sendo abertas nos hospitais regionais e em parceria com municípios".
“Ainda nesta semana, vamos anunciar mais conjuntos de UTIs para mais cidades do interior que possuam estrutura médica disponível, porque não basta ter as UTIs, é preciso ter toda a equipe para operar a unidade e atender os pacientes, com vários profissionais e médico intensivista”, explicou.
Mendes também disse que as 30 novas UTIs que estão sendo abertas no Hospital Metropolitano devem ser entregues já na próxima semana.
“Todos esses novos leitos de UTI terão respiradores e monitores, assim como toda a estrutura necessária”, reforçou.
Pedido aos prefeitos
Nas entrevistas, o governador também pediu que os prefeitos "concentrem esforços nas medidas contra o coronavírus, especialmente na testagem de pacientes que procuram as unidades de atenção básica, tarefa que é dever dos municípios realizar".
Conforme o chefe do Executivo, "se as pessoas com sintomas forem testadas já nas policlínicas/postos de saúde, haverá redução do risco de agravamento da doença e, consequentemente, menor necessidade de utilização de leitos de UTI".
“Quem vai na policlínica precisa ser testado. As prefeituras receberam recursos e testes do Governo Federal. Porque se o paciente testou e já começa um tratamento, talvez nem precise ir no hospital. Mas sem isso, a pessoa já chega mal ao hospital, com o pulmão comprometido e vai direto para a UTI”, relatou.
Mendes também pediu que a população siga as orientações do Governo do Estado, no sentido de evitar aglomerações, contato social e de tomar todas as medidas de higiene e distanciamento.
“A população precisa colaborar. Caso contrário, não importa quantos leitos foram abertos, nunca será o suficiente. É hora de todos fazermos o nosso dever”, afirmou.
Com Assessoria
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