Da Redação
Governador Mauro Mendes (DEM), considerou ao participar de debate nas redes sociais com a OAB Seccional Mato Grosso, por meio do presidente, Leonardo Campos, uma exposição sobre as ações na saúde no combate ao coronavírus - além de pontos específicos da classe no Estado.
Na leitura do cenário geral das ações do Estado - no âmbito da saúde, Mendes mandou recado velado ao prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) e na esteira, à prefeita Lucimar Campos - considerando que após os municípios - incluindo os demais do Estado, entregarem o plano de ação contra o Covid-19 - pedirá acompanhamento, fiscalização efetiva do Ministério Público Estadual.
O chefe do Executivo estadual foi mais além ao pontuar que não concorda com a "forma" com que o presidente Jair Bolsonaro se refere ao tema - mas que Bolsonaro tem pontos de razão - em relação à questão da economia do país.
Outro tópico de destaque na análise de Mendes se refere ao "sistema de saúde" - assinalando que tudo deve ser feito de forma coesa - sem exageros e respeitando a saúde, mas que a questão econômica deve ser ponderada face aos efeitos à população. E seguindo a exposição, Mendes disse que a gestão da Capital de adiantou nas ações - e que isso teria provocado um campo de "hospitais vazios".
Confira os princiapis pontos:
Ações contra Covid-19
“Estamos numa grande corrida contra o tempo para tomar providências para que a rede pública possa atender mato-grossenses nessa pandemia”.
Desafio, segundo o governador, “é que o sistema está sobrecarregado”.
"Temos 77 UTIs nas unidades do Estado" – hospitais do Estado. Nesse momento estamos implantando medidas pra termos novas 120 UTIs” nos próximos dias, anunciou Mendes.
Disse que amanhã às 8h30 será realizada uma visita, com convite à Justiça, no Hospital Metropolitano, obra com 30 UTIs – destinadas a pacientes de Covid-19. Citou outros hospitais regionais, destacando leitos específicos.
O governador disse que o Governo vai divulgar mapa nesta sexta-feira (17).
Mendes citou a prefeitura de Cuiabá, além de outras, repassando o plano de contingência.
“Amanhã vamos apresentar a toda imprensa através das redes sociais” – e disse que apresentará os documentos das gestões municipais ao Ministério público para devido acompanhamento.
“Teremos aproximadamente mil leitos e UTIs exclusivamente para combater a pandemia”.
Economia
"Temos adotado uma forma pelo bom senso. Não sou favorável nem do fecha tudo e nem daqueles que defendem que é uma gripezinha. Temos que tomar as providências, para que havendo um surto no Estado, a saúde pública e temos que olhar com cuidado, porque centenas de mato-grossenses tem que trabalhar para ganhar o pão de cada dia".
Citando outros países, como a Itália, assinalou diferenças como densidade populacional, assinalando realidades diferentes. Esse mesmo olhar Mendes dirigiu a outros estados. “Não pode aqui em Cuiabá, o prefeito decretou fecha o comércio. Ora bolas, fecha tudo. O que aconteceu foi, antecipou demais. Medida é necessária mas remédio tem que ser aplicado na hora certa. A pandemia está crescendo, e hoje há um alinhamento nisso, quando se tem 50% dos leitos ocupados. Nós temos três pessoas internadas na rede pública". Citou a rede privada e disse que hospitais estão um pouco vazios.
"Os efeitos econômicos podem destruir a vida das pessoas. Estamos construindo a passos largos uma crise gigantesca. Olha o caos social que isso pode gerar no país", assinalou.
"Quando o presidente Jair Bolsonaro faz a fala, não concordo com a forma que ele coloca. Mas na essência um pouco de razão. Precisamos viver, tomar providências e construir leitos. E amanhã vamos mostrar e pedir ao MP que fiscalize a prefeitura de Cuiabá, de Várzea Grande e as outras cidades".
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