Da Redação
Após a Justiça Eleitoral do Estado confirmar o protocolo do Governo solicitando suspensão da eleição suplementar ao Senado, o secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, fez considerações sobre o pedido - assinado pelo governador Mauro Mendes.
O Executivo lembrou que o pedido foi feito nesta quarta-feira (4) "sob o princípio da economicidade". A administração estadual defendeu que os custos para a realização do pleito "são elevados e que seria mais sensato e prudente unir as eleições suplementar e proporcional em outubro".
O Estado ressaltou que "somente para a eleição suplementar, o TRE prevê gastos no montante de R$ 8 milhões. Além disso, o Estado deverá arcar com despesas para garantir a segurança pública no dia do pleito eleitoral e com a manutenção das escolas estaduais, utilizadas como locais de votação".
“Teremos eleições municipais em outubro e seria muito mais sensato, inclusive financeiramente, aproveitar essa mobilização e realizar a escolha tanto para vereadores e prefeitos, como para senador. A decisão cabe, logicamente, ao Tribunal Superior Eleitoral [TSE], mas o Governo argumentou que o pleito custa caro e esses recursos poderiam ser utilizados em investimentos para outras áreas, como saúde e educação”, pontuou Mauro Carvalho, durante entrevista coletiva para a imprensa, no Palácio Paiaguás.
O Estado também argumentou que “submeter a população a novo pleito eleitoral sem data para que o escolhido assuma o cargo acaba por violar a própria soberania dos detentores originais do poder, o povo”, uma vez que a senadora Selma Arruda permanece no cargo. Dessa forma, não seria lógico a realização de uma eleição para a escolha de um cargo ao Senador que ainda permanece ocupado.
“O Governo entende não se justificar uma eleição neste momento, uma vez que o cargo não está vago e não há previsão em curto prazo para esta vacância. Apesar da Justiça Eleitoral determinar a cassação da senadora Selma Arruda, ela permanece no exercício de suas funções e não há data prevista para deixa-las”, explicou o chefe da Casa Civil.
Por último, o Governo apontou ainda existir a proliferação do novo coronavírus, que no Brasil já alcançou mais de 400 casos suspeitos da doença. Evitar locais com grandes fluxos de pessoas é uma das determinações das autoridades de saúde para a prevenção à proliferação do vírus.
Com Assessoria


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