Da Redação
Os enfrentamentos à cargo do Governo do Estado em relação ao "preço" dos combustíveis surtiram efeito. Hoje (17), o Executivo estadual destacou que foram confirmadas as previsões - sobre a redução dos valores no bolso do consumidor.
Conforme o Executivo pontuou, "as previsões do Governo do Estado dando conta que o peço do etanol iria começar a cair nos postos de combustíveis já começam a se concretizar. Em muitos postos da grande Cuiabá já se percebem as placas anunciando preço do etanol na faixa do R$ 3,00 por litro".
O Governo também acentuou que "a Secretaria Adjunta da Receita Pública da Secretaria de Fazenda está finalizando pesquisas junto aos postos de combustíveis em todo Estado de Mato Grosso para confirmar oficialmente essa tendência de queda. Até o final desta semana a pesquisa deverá estar concluída".
O Executivo considerou que "o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de Mato Grosso (Sindipetróleo) também acompanha as variações nos preços, com base nas planilhas da Agência Nacional de Petróleo (ANP). A pesquisa feita entre os dia 09 e 15 deste meses em 73 postos de combustíveis de Cuiabá apontava preços entre R$ 3,00 e 3,19".
Histórico
De acordo com o Governo, "a onda de alta nos preços, a partir de 1º de janeiro, começou tendo como pretexto a entrada em vigor, da Lei Complementar 631/19, que reinstituiu e regularizou os incentivos fiscais em Mato Grosso. A nova lei foi apontada erroneamente como sendo a vilã pelos reajuste. No início do ano o produto estava sendo comercializado na maioria dos postos entre R$ 3,15 e 3,20. Pesquisas feitas pela Agência Nacional de Petróleo-ANP apontam que, em dezembro de 2019, o preço médio do etanol praticado em Mato Grosso estava em R$ 2,91".
Segundo o Estado, "desde o início o Governo mostrou com argumentos sólidos, que o aumento no preço de venda do litro do etanol em Mato Grosso, colocado em prática pelos postos de combustíveis, nada tinha a ver com a entrada em vigor da LC 631/19, quando a alíquota do ICMS passou de 10,50 para 12,50%, ou seja, um acréscimo de apenas 2,5%. Dessa forma, se o etanol era vendido a R$ 2,91, coimo apontava a ANP, com a nova porcentagem, deveria ter um acréscimo máximo em torno de, R$ 0,06, custando em torno de R$ 2,97".
Segunda menor alíquota
O Executivo estadual também frisou que "mesmo com o reajuste de 10,5% para 12,5%, a alíquota de ICMS do etanol de Mato Grosso figura como a segunda menor do país, atrás apenas de São Paulo, que pratica o percentual de 12%. Na maioria dos Estados, a alíquota aplicada ao combustível está em torno de 20%. Em alguns Estados o percentual é mais elevado, como no Rio Grande do Sul, que atinge 30%. Já nos Estados vizinhos, o valor cobrado é superior ao dobro do aplicado em território mato-grossense. Em Tocantins, a alíquota é 29%; Rondônia está fixado em 26%; e no Amazonas, Pará, Mato Grosso do Sul e Goiás é cobrado 25%. Pela Legislação estadual vigente, o Governo pode cobrar uma alíquota de até 25% sobre o etanol. No entanto, um benefício é concedido ao segmento, o que reduz a base de cálculo do imposto, chegando na carga tributária efetiva de 12,5%".
Com Assessoria
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