• Cuiabá, 17 de Setembro - 2025 00:00:00

Tudo o que eu quero é que a AL apure, diz prefeito sobre suposto uso político da Defaz


Da Redação

Prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) disse que "aguarda esclarecimentos" acerca de sua denúncia, junto à Assembleia Legislativa, sobre suposto uso político ilegal da estrutura da Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz-MT) com intuito de prejudicar sua gestão no comando de Cuiabá.

Recentemente a Justiça do Estado acatou pedido do delegado da Polícia Civil, Lindomar Tofoli, para retorno ao cargo na Defaz.

"Fui procurado por pessoas acima de qualquer suspeita me alertando que estaria em curso, um sistema para me prejudicar, para me atingir politicamente, orquestrado na Delegacia Fazendária. Eu tomei o cuidado, poderia ter feito o maior carnaval, poderia ter explorado isso politicamente, mas jamais eu faria isso até porque precisa ser apurado para ver se é verdade ou não. Eu busquei o Poder Legislativo, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso que entre as suas competências está a de fiscalizar a conduta dos agentes políticos e públicos estaduais, para que pudesse apurar o suposto uso indevido do aparato estatal para me atingir enquanto prefeito de Cuiabá", considerou.

Ao lembrar o caso, o prefeito ainda pontuou que "citei o caso de dois delegados que teriam se recusado nessa suposta denúncia de uso do aparato para me atingir, para que fosse apurado, inclusive a transferência deles, porque teriam se negado a fazer parte dessa armação. Foi essa a denúncia que eu recebi, e assim eu pedi a apuração, e estou aguardando o resultado".

Acentuou que espera resolução sobre o assunto no Poder Legislativo. "Sinceramente, tudo o que eu quero é que a Assembleia apure, e já houve decisão da Justiça no meio do caminho, que reforça pelo menos a necessidade de uma apuração. Mas tudo o que eu quero é que se apure e digam: ‘prefeito, não houve nada disso, e vamos aqui por escrito assinar esse manifesto’. Está bom, só quero ter essa certeza, porque não há violência maior no Estado democrático de direito se usar o aparato que foi feito para te proteger, para te atingir, para te agredir".

O prefeito considerou ainda, na leitura do quadro, que "se isso fosse possível, vamos supor que fosse fato isso, se estão fazendo isso com o prefeito da Capital, imagine o que não se faria com o cidadão comum. Então tudo o que eu quero é esclarecimento, e sinceramente o que mais quero é que venha uma resposta da Assembleia após as oitivas, dizendo que não passou de um mal-entendido, buscando um esclarecimento público, porque sou o maior interessado em colocar uma pedra em cima disso".

No Legislativo, os deputados devem ouvir após o recesso, em janeiro, o delegado-geral da Polícia Civil, Mário Dermeval de Resende, acerca da denúncia do prefeito. A denúncia foi apresentada na AL no início de dezembro. Em resposta no período, o delegado-geral da Polícia Civil negou as acusações e também as classificou como infundadas.




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