Da Redação
Pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e divulgada pela Fecomércio-MT, aponta que a liberação do dinheiro do FGTS e do PIS/Pasep, associada à expectativa de aceleração das vendas nos próximos meses, surtiu efeito positivo na pesquisa que mede a Intenção de Consumo das Famílias (ICF), em Cuiabá - atingindo no mês de setembro 86 pontos, aumento de 4,4% sobre o mês anterior e 19,4% na comparação com setembro do ano passado.
A pesquisa assegurou o segundo melhor resultado no ano – atrás somente da pesquisa elaborada no mês de fevereiro: 87,5 pontos.
A Federação acredita no aumento gradual do índice até o final do ano, principalmente no mês de dezembro, período em que se comemora o Natal – principal data para o comércio brasileiro. O potencial de aumento no consumo se confirma pelo componente “Perspectiva de Consumo”, que teve alta de 4,1% na variação mensal, atingindo 68,3 pontos. No mesmo período do ano passado, o mesmo componente registrou 51,5 pontos. Um aumento de 32,6%.
Com a expectativa de injetar mais de R$ 800 milhões na economia mato-grossense, por meio dos recursos do FGTS/PIS/Pasep, segundo dados da própria Caixa Econômica Federal, o componente da pesquisa “Nível de Consumo Atual” apresentou a maior alta no mês, de 10,4%, contabilizando 69 pontos. Para as famílias que recebem até 10 salários mínimos, o percentual foi maior (12%), alcançando 66,2 pontos.
O componente que avalia o acesso ao crédito do consumidor também teve alta expressiva em relação ao mês anterior, de 9,2% sobre agosto, somando 85,4 pontos. Em setembro de 2018, o indicador computava 70,1 pontos. O aumento observado foi de 21,8%.
Situação do emprego
A situação do emprego das famílias em Cuiabá apresentou alta mensal de 2,4% e de 5,4% sobre setembro do ano anterior, somando 123,3 pontos, único componente acima da zona de indiferença, de 100 pontos. A pesquisa tem variação de zero a 200 pontos, onde que acima de 100 indica o grau de satisfação.
Ainda assim, a pesquisa em Cuiabá completou 51 meses abaixo de 100 pontos, em zona considerada de insatisfação pelo consumidor. Em junho de 2015, foi a última vez que o ICF atingia patamares de satisfação, quando registrou 102,8 pontos.
Com Assessoria
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