• Cuiabá, 16 de Setembro - 2025 00:00:00

Deputado quer explicações do Governo sobre pagamento de emendas impositivas


Da Redação

Deputado Wilson Santos (PSDB), uma das principais vozes da oposição ao Governo na Assembleia Legislativa, cobrou do Executivo estadual "explicações" acerca da aplicação das emendas parlamentares, leia-se as propostas impositivas - ou seja, de necessária obrigação de cumprimento. 

A cobrança é reforçada após ter sido aprovado pelo plenário, em sessão ordinária realizada no dia 3, de um requerimento de autoria do deputado Wilson Santos.

O parlamentar destaca que o governador, Mauro Mendes (DEM), e o secretário chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, "deverão fornecer no prazo de 30 dias a Assembleia Legislativa, informações a respeito das emendas parlamentares pagas no primeiro semestre de 2019".

Considera que "o Executivo deverá responder aos seguintes questionamentos: no período de 2 de janeiro a 31 de agosto de 2019, quais emendas parlamentares foram pagas? Quem são os autores das emendas parlamentares e os municípios contemplados? Quem foi o beneficiário, local de execução e objeto?"

Assinala que "as informações deverão ser prestadas por escrito, não sendo válida a indicação de site ou similares. Caberá também aos secretários de Estado, Rogério Gallo (Fazenda) e Basílio Bezerra Guimarães dos Santos (Planejamento) contribuir com o fornecimento das informações ao Legislativo".

Atualmente, as emendas parlamentares são impositivas, ou seja, o Executivo tem a obrigação de destinar 1% da Receita Corrente Líquida para as emendas de autoria dos deputados estaduais, acentua.

Por fim, lembra que "o valor corresponde a aproximadamente R$ 6 milhões e é utilizado pelos parlamentares para destinação aos municípios para investimentos em educação, saúde, segurança, cultura, esportes e lazer, infraestrutura e assistência social".

Em tempo, o governador Mauro Mendes frisou, por vezes, as dificuldades para liberação de emendas - mesmo as impositivas no decorrer do atual exercício, tomando com base as dificuldades de execução do orçamento - em razão da crise na economia e aperto de cinto nos cofres públicos. 

 

Com Assessoria




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