• Cuiabá, 16 de Setembro - 2025 00:00:00

Na defesa do VLT, Emanuel Pinheiro pede união entre Poderes e bancadas


Da Redação

Em audiência pública sobre a eventual retomada do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), defensor das ações que podem levar à continuidade das obras, acentuou discurso sobre apoio do município às ações. Pinheiro destacou a importância da "união" das esferas de Poder e das bancadas para encontrar alinhamento sobre o tema.

O prefeito considerou que é necessário unir toda a classe política independente de partido: Prefeitura de Cuiabá, de Várzea Grande, o Governo do Estado, as bancadas federal, estadual e municipal de Cuiabá e Várzea Grande, para que todos se unam e conheçam os números de forma transparente, além de chamar a sociedade civil organizada para juntos darem um destino ao VLT.

“Sozinho eu temo que o governo do estado não vai conseguir sair desse emaranhado que foi herdado e pelo bem da população, além da grande transformação que ganharíamos no transporte coletivo e mobilidade urbana em geral, temos que nos unir”, disse.

Ele participou nesta segunda-feira (12) da audiência pública promovida pelo Instituto de Engenharia de Mato Grosso em parceria com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA- MT) para debater o assunto. O objetivo do encontro foi de possibilitar um amplo debate sobre a situação das obras que encontram-se paralisadas desde 2014, sobretudo em função dos altos investimentos já realizados. Cálculos apontam para valores acima de R$ 1 bilhão.

“Primeiramente temos que sentar à mesa e de forma transparente, expor todos esses estudos que ninguém ainda sabe a realidade dos fatos, qual a projeção da tarifa e se esse a tarifa realmente tenha que ser subsidiada. Esse sistema, em tese, é intermunicipal e hoje tem um subsídio muito baixo, praticamente a gratuidade no intermunicipal inexiste, a não ser no caso dos idosos. Então, seria mantida a tarifa cheia, sem subsídios, que dá mais sustentabilidade para o sistema”, disse o prefeito.

Uma comissão foi montada pela Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana, do Ministério de Desenvolvimento Regional, em parceria com o Estado de Mato Grosso, e terá um prazo máximo de 120 dias para apresentar uma solução para a questão da mobilidade urbana de Cuiabá e Várzea Grande. 

“A finalidade desse encontro é um debate sobre o que a população espera dessa realidade para que as demais entidades de classe pudessem ter uma base de pensamento e assim defender uma bandeira. Estamos aqui com profissionais da área de engenharia que irá nos dar a possibilidade e as condições para retomar a obra”, disse o vice-presidente do Instituto de Engenharia de MT, Jorge Rachid Jaudy.

Participaram da audiência o senador Wellington Fagundes, o deputado federal, Emanuel Pinheiro Neto, os deputados estaduais, Wilson Santos e Carlos Avallone, o presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, Misael Galvão, os vereadores, Luís Cláudio, Adevair Cabral, o ex-governador, Júlio Campos, o presidente do CREA- MT, João Pedro Valente, o gerente de obras do consórcio VLT, Fernando Orsini, o coordenador do Movimento Pró VLT Vicente Vuolo Filho, o presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer), engenheiros da UFMT, e demais profissionais da área.

O Estado, leia-se governo, estuda a viabilidade do VLT, mas ainda não se posicionou.

 

Com Assessoria




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