Da Redação
Em audiência pública sobre a eventual retomada do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), defensor das ações que podem levar à continuidade das obras, acentuou discurso sobre apoio do município às ações. Pinheiro destacou a importância da "união" das esferas de Poder e das bancadas para encontrar alinhamento sobre o tema.
O prefeito considerou que é necessário unir toda a classe política independente de partido: Prefeitura de Cuiabá, de Várzea Grande, o Governo do Estado, as bancadas federal, estadual e municipal de Cuiabá e Várzea Grande, para que todos se unam e conheçam os números de forma transparente, além de chamar a sociedade civil organizada para juntos darem um destino ao VLT.
“Sozinho eu temo que o governo do estado não vai conseguir sair desse emaranhado que foi herdado e pelo bem da população, além da grande transformação que ganharíamos no transporte coletivo e mobilidade urbana em geral, temos que nos unir”, disse.
Ele participou nesta segunda-feira (12) da audiência pública promovida pelo Instituto de Engenharia de Mato Grosso em parceria com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA- MT) para debater o assunto. O objetivo do encontro foi de possibilitar um amplo debate sobre a situação das obras que encontram-se paralisadas desde 2014, sobretudo em função dos altos investimentos já realizados. Cálculos apontam para valores acima de R$ 1 bilhão.
“Primeiramente temos que sentar à mesa e de forma transparente, expor todos esses estudos que ninguém ainda sabe a realidade dos fatos, qual a projeção da tarifa e se esse a tarifa realmente tenha que ser subsidiada. Esse sistema, em tese, é intermunicipal e hoje tem um subsídio muito baixo, praticamente a gratuidade no intermunicipal inexiste, a não ser no caso dos idosos. Então, seria mantida a tarifa cheia, sem subsídios, que dá mais sustentabilidade para o sistema”, disse o prefeito.
Uma comissão foi montada pela Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana, do Ministério de Desenvolvimento Regional, em parceria com o Estado de Mato Grosso, e terá um prazo máximo de 120 dias para apresentar uma solução para a questão da mobilidade urbana de Cuiabá e Várzea Grande.
“A finalidade desse encontro é um debate sobre o que a população espera dessa realidade para que as demais entidades de classe pudessem ter uma base de pensamento e assim defender uma bandeira. Estamos aqui com profissionais da área de engenharia que irá nos dar a possibilidade e as condições para retomar a obra”, disse o vice-presidente do Instituto de Engenharia de MT, Jorge Rachid Jaudy.
Participaram da audiência o senador Wellington Fagundes, o deputado federal, Emanuel Pinheiro Neto, os deputados estaduais, Wilson Santos e Carlos Avallone, o presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, Misael Galvão, os vereadores, Luís Cláudio, Adevair Cabral, o ex-governador, Júlio Campos, o presidente do CREA- MT, João Pedro Valente, o gerente de obras do consórcio VLT, Fernando Orsini, o coordenador do Movimento Pró VLT Vicente Vuolo Filho, o presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer), engenheiros da UFMT, e demais profissionais da área.
O Estado, leia-se governo, estuda a viabilidade do VLT, mas ainda não se posicionou.
Com Assessoria
Ainda não há comentários.
Veja mais:
Vice-governador promete fortalecer agro e avançar em investimentos
PC confirma prisão de casal suspeito de torturar crianças
Governo de MT destaca programa SER Família Habitação
Senador Wellington Fagundes assina CPMI da Vaza Toga
Tribunal de Justiça de Mato Grosso alerta sobre golpe do pharming
Inteligência artificial ameaça aprendizado da escrita, alerta autor
MPF alerta que irá acompanhar demarcação da Aldeia Tsõreprè
Em 40 anos, Amazônia perdeu área de vegetação do tamanho da França
Por que Popper ainda importa?
Hora de incluir Taiwan na ONU - Assembleia de 2025 é chance de corrigir desequilíbrio