Embora ainda precise continuar a fazer o dever de casa, Mato Grosso vem reduzindo as queimadas e os desmatamentos em seu território. Entre 2017 e 2018, por exemplo, caiu de 1.561 para 1.490 a quantidade quilômetros quadrados desmatados, tendo sido, ao lado de Tocantins e Maranhão, um dos poucos Estados da Amazônia Legal a obter este resultado. Também houve redução nas queimadas no mesmo período, o número de focos de incêndio passou de 30.911 para 18.032.
“Mas, provavelmente, não teremos redução de focos de incêndios neste ano de 2019, por causa da condição climática e da biomassa acumulada. Como no ano passado registrou-se queda, a tendência é de aumento para este ano. Mas, não tão alto como os demais Estados da Amazônia Legal”, ameniza o coronel Bombeiro Militar Paulo Barroso, secretário-executivo do Comitê Estadual de Gestão do Fogo, da Secretaria de Estado de Meio Ambiente.
Pelos últimos dados de 2019, Mato Grosso, com 8.556 focos registrados, já ultrapassou a metade do total de 2018. Para evitar que os números sejam ainda maiores, o Comitê Estadual de Gestão de Fogo, formado por 20 agências estaduais e 17 convidadas (entre ONGs e iniciativa privada), trabalha ativamente na prevenção, controle e combate aos incêndios florestais.
Entre 15 de julho e 15 de setembro, conhecido período proibitivo de queimadas em áreas rurais, é ativado também o Comitê Integrado Multiagências de Coordenação Operacional Nacional (Ciman), que este ano está estruturado no Centro Integrado de Operações da Secretaria de Estado de Segurança Pública de Mato Grosso (Ciosp/Sesp).
Informações da Assessoria
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