Da Redação
As medidas do Governo Mauro Mendes (DEM) que geram “reação” de setores no Estado, leia-se o pacote de mudanças no início do ano e recentemente as alterações sobre a política de incentivos fiscais, poderão se sobrepor aos “contratempos” e assegurar êxito se consolidados os esperados resultados de resgate do equilíbrio fiscal e financeiro.
A avaliação é do jornalista e analista político Onofre Ribeiro, destacando ainda comparativo ao Governo de Dante Martins de Oliveira.
“O Mauro assumiu o Governo e de saída mostrou para a sociedade inteira muito problema financeiro no Estado. Déficit de arrecadação e despesa, pagamento atrasadíssimo de fornecedores e a receita não acompanha o aumento da despesa, então ele fez um esforço grande e mostrou para a sociedade isso. Queiramos ou não ele mostrou isso para a sociedade”, ponderou.
Onofre Ribeiro considerou na análise as mudanças impostas pela atual gestão – e ainda o quadro de enfrentamento sobre a greve de uma parcela de trabalhadores da Educação.
“Ele fez um primeiro projeto que foi aquele da Lei de Responsabilidade no começo do ano e agora está enfrentando duas situações da dificuldade de caixa que é a greve dos professores, que é a pressão de barra por aumento e de outro lado ele está brigando com os setores produtivos porque a arrecadação precisa aumentar muito para normalizar o caixa. Quando digo normalizar o caixa, é ficar gastando o que arrecada e sobrar alguma coisa para investimento.”
Estratégia
O analista pontuou ainda os efeitos futuros sobre as medidas. “Ele não tem outra saída a não ser arrochar. Claro que arrochar com imposto, com tirada de incentivos fiscais, gera muito desgaste, mas muito mesmo. Mas ele aposta numa receita muito tradicional usada a vida toda. Nos dois primeiros anos conserta e nos dois anos seguintes a sociedade esquece porque o bem-estar ele faz esquecer o mal-estar”.
Comparativo
“Vamos lembrar o Dante, entrou o Estado devendo muito, para cada um real arrecadado devida três, o Estado estava quebrado. Aí ele fez a reforma fiscal, fechou o banco, vendeu a Cemat, municipalizou a Sanemat, fechou empresas, a Casemat, Cohab, demitiu 12 mil funcionários, foi um desgaste monstruoso mas a sociedade compreendeu, tanto compreendeu que daí, ele fez isso em 97, e em 98 foi reeleito com o discurso chamado “Casa Arrumada”.
Gestão Mauro Mendes
“O Mauro está fazendo uma fórmula muito parecida e ele tem disposição de enfrentar o desgaste. A leitura política dele é muito mais pragmática do que de políticos tradicionais. Então ele sabe o que está jogando, agora ele só vai errar muito se tudo isso não der certo lá na frente, aí ele tem um preço a pagar. Mas se der, todo mundo esquece. O que as pessoas querem é viver bem, querem ter esperança e garantir viver bem. Esse é o jogo.”
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