Da Assessoria
A delicadeza das cores e a força dos traços da artista Rubi Reolon estão impressas em sua obra de arte exposta na Conferência Global – Paz sem Fim, que acontece entre os dias 23 e 27 de julho, em Brasília. A intervenção artística, que contempla a exposição da obra de arte e a performance no palco principal do evento para um público de três mil pessoas, integra as ações de Sic Bartão, primeiro museu de arte cristã contemporânea do país, localizado em Cuiabá.
Para a idealizadora de Sic Bartão, Aline Bortoli, o convite para participar do evento demonstra reconhecimento do projeto, que contabiliza um ano desde seu lançamento na capital mato-grossense, reunindo uma galeria de artes e museu itinerante. “A arte cristã está além da questão religiosa ou de igrejas, é uma arte que faz parte da história da humanidade. Mas este olhar contemporâneo para Jesus, como está sendo elaborado pelos artistas?”, questiona ela. Aline é uma estudiosa e entusiasta das artes, especialmente as produções nacionais, inspirando-a a percorrer por diversos estados descobrindo artistas autênticos e criativos. A ideia é, cada vez mais, reunir em Cuiabá essa conexão entre a arte e o cristianismo, incentivando exposições e oportunizando práticas artísticas. Assim, nesta busca por artistas que dialogam com o divino, ela se deparou com Rubi Reolon. A conexão foi imediata e as ideias começaram a aflorar.
Para compor o espaço de exposição da obra em Brasília, a artista Rubi Reolon criou um contexto que remetesse ao frescor da flora, com samambaiais e orquídeas, numa revisitação ao Jardim do Éden. A obra é uma cápsula da mostra individual da artista que acontecerá em setembro, no Sic Bartão.
Nesta primeira pintura, Rubi quis provocar um questionamento sobre a atualidade a partir de alguns elementos delineados. O lago, por exemplo, tem a vocação de refletir as profundezas do ser humano, em que há sempre um reflexo na conexão com o divino relevando suas forças. A estrutura metálica contida no quadro pretende instigar o espectador sobre quais são suas amarras, seus traumas que muitas vezes impedem o reencontro com o mundo interior. “A luz divina vem com o propósito de fortalecer as raízes, trazer crescimento para que consigamos romper com o que não nos faz sentido. Busquei retratar que temos dois lados, qual deles queremos alimentar?”, indaga a artista, acrescentando que “esta obra integra a mostra Jardim do Éden e traz a beleza das cores, bem como a beleza da conexão divina. Meu objetivo é a partir do belo tocar as pessoas, fazê-las refletir, apurar o olhar para uma reconexão ao que mais importa, a nossa essência”, pontua a artista que inseriu entre os pássaros de seu Jardim, o colhereiro e o tuiuiú, espécies emblemáticas do Pantanal.
A instalação está atraindo a atenção do público e dos palestrantes, como a do escritor Jentezen Franklin, autor do best-seller Ame como se nunca tivesse sido ferido, pastor evangélico americano da Free Chapel, autor e televangelista. Para ele, a obra nos faz refletir que é dentro da nossa alma que escolhemos o bem ou o mal: “É importante ter esse alimento divino para fazermos as nossas escolhas”, completou. A Conferência Global é um evento anual realizado na capital federal, promovido pela Comunidade das Nações, idealizado pelo bispo JB Carvalho, bacharel em Teologia com pós-graduações em Docência do Ensino Superior e Aconselhamento Terapêutico, conferencista, escritor, professor, compositor e presidente da Editora Chara.
Sobre a artista - Na bagagem, as memórias de uma infância envolta em mundo onírico, das casas em árvores, das brincadeiras no quintal, das esculturas em barro, das aquarelas no papel e nas paredes. Nos sonhos, o desejo de conhecer outros lugares e colorir o mundo. Assim, a catarinense Rubi Reolon deixou sua cidade Saudades, um nome tão poético que parece ter saído de um poema de Manoel de Barros, e partiu rumo à Curitiba e depois São Paulo. Decidiu trabalhar com Moda, percorreu a graduação e os cursos na área, no entanto a sua identidade artística de cores e traços estava impregnada em cada peça têxtil, direcionando sua criação e lhe conduzindo às artes plásticas.
Há um ano e meio em Cuiabá, a artista, 27 anos, mergulhou na produção artística e se aproximou de Sic Bartão, onde já participou de dois leilões de artes. Em Cuiabá, ela também tem sua própria galeria de artes e promove workshops de pinturas, em diversas técnicas. Adepta do muralismo artístico, Rubi propõe interferência artística para todos os ambientes, encontrando na pintura a sua atmosfera e a possibilidade de aguçar a criatividade também no espectador.
Para saber mais, siga @sicbartao nas redes sociais.
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