Da Redação
Governador Mauro Mendes (DEM) se posicionou acerca das críticas do presidente da Fiemt – Federação das Indústrias, Gustavo de Oliveira, acentuando o tom de resposta direta do Palácio Paiaguás ao enfrentamento do setor produtivo do Estado em relação à Mensagem, em tramitação na Assembleia Legislativa, que dispõe sobre a reinstituição dos incentivos fiscais.
Nas pontuações, Mendes asseverou a responsabilidade da gestão Pedro Taques – da qual Gustavo de Oliveira fez parte na condução da Sefaz, em relação ao cenário de insegurança jurídica, desemprego e empresas quebradas no Estado.
Mendes, ex-presidente da Fiemt, enfrenta no atual quadro reação do setor. Nesse contexto, o chefe do Executivo estadual alfinetou o atual presidente da entidade, lembrando que o mesmo fez parte do governo Pedro Taques, responsável pela caótica situação fiscal e financeira de Mato Grosso.
“Sobre as declarações do presidente da FIEMT, Gustavo de Oliveira, que disse que nosso projeto gera desemprego e insegurança, quero dizer a ele que foi membro do governo por três anos, sendo secretário de Fazenda por um ano e meio, e eles entendem muito bem de segurança jurídica porque durante o período deles no governo, eles geraram 130 ações na justiça contra o Prodeic”, disparou Mauro Mendes.
Destacou ainda que “Durante o período que ele esteve no governo, nós temos uma ação direta de inconstitucionalidade, contra uma lei de Incentivo Fiscal do comércio, gerando enorme insegurança para o comércio, e o que é pior, se for dada a inconstitucionalidade, prejuízos talvez irreparáveis pra muitos comerciantes. Insegurança, o governo que participou durante três anos, e que nós sucedemos deixou um rastro terrível pra trás”.
Desemprego eles geraram quando deixaram um estado totalmente quebrado, não pagou 13º, não pagou folha, não pagaram dezenas de fornecedores na saúde, na infraestrutura, deixaram um rastro terrível em MT.
O governador foi mais além ao frisar que “porque durante dois anos eles falaram quase todas as semanas, que eles estariam mandando uma Reforma Tributária, e uma Reforma Administrativa e nunca tiveram a competência para fazer isso. Aliás, na época, o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM), deu declarações públicas, chamando o governo de incompetente.”
Aliás, na época, o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM), deu declarações públicas, chamando o governo de incompetente.”
Ainda seguindo a leitura de respostas às críticas, o governador disse que “ilegalidades eles conhecem muito bem também de insegurança, porque eles deram como outros governos também deram, incentivos fiscais sem ter previsão em lei orçamentária e isso gera um enorme passivo e extrema insegurança. Aliás, isso é crime, foi cometido crime durante anos. Isso não é um problema meu, e sim do Ministério Público e do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE).”
Mauro Mendes acentuou também em sua resposta que “e por falar em desemprego, eles também entendem bem, porque nesses últimos quatro anos que ele (Gustavo de Oliveira) fez parte do governo, quase 22 mil empresas fecharam as portas em MT. O desemprego aconteceu em Mato Grosso em muitas empresas ligadas ao Prodeic. Desempregos eles geraram em mais de 11 mil empresas de Mato Grosso que eles compraram e não pagaram, geraram muito desemprego sim, geraram desemprego em dezenas de obras que eles iniciaram e paralisaram por falta de pagamento, desemprego eles geraram quando deixaram um estado totalmente quebrado, não pagou 13º, não pagou folha, não pagaram dezenas de fornecedores na saúde, na infraestrutura, deixaram um rastro terrível em MT.”
Estamos fazendo o enfrentamento necessário, para corrigir, inclusive, Incentivos Fiscais, que determinado governador confessou que vendeu a determinados setores de MT.
O governador aproveitou para pedir ao presidente da Fiemt que “leia” o projeto: “agora você Gustavo é um amigo querido. Tenho muita consideração por você, pela Federação das Industria de Mato Grosso (FIEMT), e por todos os empresários industriais de Mato Grosso. Eu gostaria que você lesse primeiro e entendesse a lei que nós encaminhamos. Estamos fazendo o enfrentamento necessário, para corrigir, inclusive, Incentivos Fiscais, que determinado governador confessou que vendeu a determinados setores de MT. Nós estamos sim, cortando esses incentivos porque nós temos coragem de fazer correção de rumos e muita coisa errada que foi feita nesse estado durante muito tempo”.
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