• Cuiabá, 15 de Setembro - 2025 00:00:00

O sistema político atual foi montado de tal maneira que ele inviabiliza uma simplificação, destaca Onofre Ribeiro


Da Redação

As discussões sobre a coincidência de eleições, provocando acalorados debates, devem prolongar a possibilidade de validação rápida de matéria tramitando no Congresso – possibilitando a prorrogação de mandatos.

Na opinião do jornalista e analista político, Onofre Ribeiro, o próprio sistema brasileiro deve amarrar a aprovação de texto, como esperam prefeitos e vereadores defensores do texto.

“Eu acho interessante essa proposta, mas isso é uma coisa que vai demorar muito porque o sistema político brasileiro foi sendo remendado, remendado ao longo dos últimos 50 anos de tal maneira que fazer uma mexida mais profunda é muito complicado, vai levar tempo pra frente. Há que defenda para 2022, há quem defenda para 2026 e há quem defenda para 2030.”

Onofre Ribeiro também pontua a necessidade de um novo formato de eleições – separadas.   

“Pessoalmente eu gostaria que fosse diferente, em vez de ter uma eleição para prefeito, governador e presidente da República, mais senador, deputados estaduais, federais e vereadores, eu gostaria muito que fosse uma eleição separada. As eleições do legislativo, município, estado e deputado federal fosse uma, e a de prefeito, governador, senador, presidente da República fosse outra. O executivo numa e o legislativo na outra, incluindo na do executivo o senador que se rege por outro tipo de lei.”

Sistema viciado

O analista político assinalou ainda os obstáculos de um sistema que inviabiliza mudanças céleres e eficientes. “Mas penso que isso é coisa para muitos anos, porque o sistema político atual foi montado de tal maneira que ele inviabiliza uma simplificação. Seria ideal, mas não penso que o sistema brasileiro seja capaz de querer uma modificação que facilite o eleitor, ou a eficiência da política. É um sistema muito viciado.”




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