• Cuiabá, 14 de Setembro - 2025 00:00:00

Prefeito de Marcelândia rebate TCE e diz que município não está sob investigação


Da Redação

O prefeito de Marcelândia, Arnóbio Vieira de Andrade, disse que a Agência de Desenvolvimento Econômico e Social do Centro-Oeste/Adesco, a Oscip que está sendo investigada pelo Tribunal de Contas devido a supostas irregularidades na área pública, "não presta mais serviços ao município desde 2015". Ele ressalta que "quem está sob investigação é Adesco e não a prefeitura do município, contestando notícias que foram veiculadas recentemente" - conforme informações do TCE.   

Arnóbio reitera que a empresa não mais presta serviços à prefeitura. “Quando assumimos o município, encontramos um contrato assinado pela gestão anterior em 2009.  Na época o município pagava a empresa pelos serviços, 28% do valor da folha de pagamento do pessoal da saúde. Como temos responsabilidade com o dinheiro público, achamos muito elevado este custo e tomamos a decisão de convocar a diretoria da Adesco para  esclarecimentos”, assinalou.

Eu levo a nossa gestão com a mesma seriedade, do mesmo modo que tocamos a nossa vida. Não se brinca com dinheiro público.

O prefeito explica que em janeiro de 2013, a despesa com os serviços caiu para 14% e logo que a gestão estruturou a área da saúde e os serviços de atendimento, o trabalho da Oscip foi dispensado. ”A  prefeitura não é mais atendida pela Adesco. Eu levo a nossa gestão com a mesma seriedade, do mesmo modo que tocamos a nossa vida. Não se brinca com dinheiro público. Tenho uma história de vida e não participamos de atos ilícitos. Desde quando assumimos a prefeitura, estamos trabalhando com seriedade  e respeito aos princípios da administração pública”, disse ele.

O Tribunal de Contas solicitou a fiscalização dos contratos envolvendo a Agência de Desenvolvimento Econômico e Social do Centro-Oeste-Adesco e nove  prefeituras. A Oscip é suspeita de ter causado prejuízos de mais de R$ 11 milhões aos cofres públicos.

Conforme  levantamento apontado, a Adesco movimentou em sete anos, mais de R$ 162 milhões em recursos públicos. O pedido do MP de Contas, acolhido pelo Pleno do Tribunal de Contas previa a determinação para que as prefeituras suspendam o pagamento de taxa de administração. A Adesco é uma organização social de interesse público que oferece serviços aos em municípios, na prestação de serviços em Unidades de Pronto Atendimento e Programa de Saúde da Família. 

 

Com Agência AMM 




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