Da Redação
Após apontamentos do Tribunal de Contas do Estado (TCE) sobre eventual descumprimento das normas de expediente por médicos que atuam da saúde pública, o secretário Luiz Antônio Pôssas de Carvalho anunciou "medidas enérgicas" a serem adotadas pela gestão, avisando que poderá exonerar quem não se adequar às regras.
Segundo a administração, "assim que teve conhecimento das denúncias sobre as supostas irregularidades no Centro de Especialidades Médicas (CEM), em relação a carga horária por parte dos médicos, o secretário municipal de Saúde, Luiz Antônio Pôssas de Carvalho anunciou que medidas enérgicas serão tomadas pela gestão".
“Se for comprovado que essas horas não foram cumpridas, vou determinar que sejam feitos Termos de Ajustamento de Conduta (TACs) para que sejam repostas. E, aqueles que se recusarem a assinar o TAC, serão obrigados a responder um Processo Administrativo Disciplinar – PAD. Quem não se adequar ao que está estipulado no contrato de trabalho, será exonerado. Por outro lado, aqueles que quiserem repor as horas não trabalhadas, poderão fazê-lo nos próximos mutirões que realizamos mensalmente no CEM. Estamos abrindo uma sindicância para apurar todos os fatos divulgados”, disse Pôssas.
O Executivo municipal ressalta que "os mutirões de consultas e exames são desenvolvidos mensalmente e as consultas ofertadas são realizadas por médicos especialistas da rede, para dar andamento à demanda represada. Esse projeto tem resultados à gestão, pois foi iniciado com uma fila de pacientes do ano de 2015 e, atualmente, já avançou para atendimento de pacientes com solicitação do final do ano de 2017 e 2018. A proposta é que o tempo de espera na fila da Regulação seja no máximo de 90 dias, que é um período digno de promoção e diagnóstico de saúde".
O secretário Pôssas consideoru que "com os 10 mutirões que já realizamos, conseguimos tirar mais de 6 mil pessoas da fila de espera. Temos realizado um trabalho árduo para a diminuição dessa fila da Central de Regulação e o mutirão é uma das ações com esta finalidade. Ainda assim, temos um alto índice de absenteísmo, na faixa de 36%, e precisamos combater isso. Precisamos que os pacientes convocados façam a sua parte, que é o de comparecer no dia estabelecido. Dessa maneira, conseguiremos diminuir a fila e oferecer atendimentos mais rápidos e eficientes para a população".
Com Assessoria
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