Da Redação
Ao responder críticas que persistem na seara da taxação do agronegócio via Fethab (Fundo Estadual de Transporte e Habitação), o governador Mauro Mendes (DEM) disse que se solidariza ao cenário, mas pontua “não ter outro caminho” nas ações que visam recuperar os cofres públicos de Mato Grosso.
“Certamente as críticas são procedentes. O cidadão brasileiro, todos nós, estamos um pouco cheios de ficar pagando tantos impostos, taxas, tributos neste país. É lamentável, mas tivemos que lançar mão desse mecanismo para ajudar a recuperar a atividade econômica do Estado de Mato Grosso, as contas públicas, e fazer com que interrompêssemos um ciclo que estava em curso, que era o Estado a cada dia piorando mais”, disparou em recente entrevista à imprensa.
Ao discorrer sobre esse contexto de busca do equilíbrio fiscal e financeiro, o chefe do Executivo estadual acentuou os reflexos à iniciativa privada decorrentes da economia do Estado.
“Se a economia pública piora demais, ela arrasta a iniciativa privada junto com ela. Isso poderia acontecer em Mato Grosso, e poderá acontecer no Brasil. As medidas aprovadas em janeiro, elas têm uma grande capacidade de mudar o rumo disso. Então nós já começamos a enxergar um caminho de saída, mas isso vai demorar algum tempo porque o tamanho dos problemas são gigantescos, as dívidas são enormes.”
Retomada de obras
De acordo com o governador, os recursos do novo Fethab devem garantir a conclusão de obras paralisadas em Mato Grosso.
“Essa contribuição que já é percebida do fundo (Fethab), ela foi compartilhada, 30% está indo direto para infraestrutura, agora em abril, daremos ordem de reinício em dezenas de obras em todo o Estado de Mato Grosso que estão paralisadas. Algumas há muitos meses, porque nós teremos do Fethab um recurso garantido para que elas possam ser reiniciadas, e efetivamente concluídas. Portanto, esse fundo será primordial para retomada e conclusão de importantes obras em todo o Estado de Mato Grosso.”
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