Da Redação
O presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios, Neurilan Fraga participou de uma reunião na Confederação Nacional dos Municípios-CNM, promovida pela Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Municípios Brasileiros, coordenada pelo deputado Herculano Passos (MDB/SP), na quarta-feira (13), com meta de assegurar mais recursos e que também debateu o cenário do FEX (Auxílio Financeiro de Fomento às Exportações).
Em que pese os esforços, até o momento não há previsão de data para a liberação do FEX da ordem aproximada de R$ 450 milhões para Mato Grosso.
A reunião também contou com as presenças do ministro da Secretaria de Governo, General Carlos Alberto dos Santos Cruz, e do secretário executivo da pasta, Mauro Biancamano. Na ocasião, os parlamentares discutiram propostas e estabeleceram encontros quinzenais, que visam a articulação para votação de projetos de interesse dos municípios.
Durante o encontro, Neurilan Fraga, acompanhado dos prefeitos de Nova Marilândia, Juvenal Pedroso e de Araguaiana, Getulio Dutra Neto e também do presidente da CNM, Glademir Aroldi, solicitou ao ministro Carlos Alberto do Santos Cruz a liberação Auxílio Financeiro de Fomento das Exportações (FEX) para os municípios.
"Esta foi a segunda vez que tratamos do assunto com o ministro. Ele foi muito receptivo conosco e disse que já está trabalhando com equipe econômica do governo, a possibilidade do pagamento do FEX”, disse Fraga. O senador Welington Fagundes e o deputado federal, Leonardo, também integram a Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Municípios. A meta é lutar pela aprovação da compensação da Lei Kandir ainda este semestre.
O ministro Carlos Alberto dos Santos Cruz lamentou que as emendas parlamentares levem, em média, 36 meses para execução e garantiu que o governo irá buscar um novo sistema que dê mais agilidade ao processo. “Quanto à proposta da previdência, todos os posicionamentos partidários são válidos, ela vai passar por aperfeiçoamentos e o governo está ciente disso”, assinalou o ministro.
Entre os temas que devem dominar os debates nos próximos meses com os parlamentares estão: Encontro de Contas, redistribuição do Imposto Sobre Serviços (ISS), 1% do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) para setembro, nova previdência, aplicativos de gestão compartilhada, pacto federativo e reforma tributária.
A expectativa é que até a XXII Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, programada para 8 a 11 de abril, seja possível pautar na Câmara e no Senado alguns projetos sem ônus para a União. É o caso da Nova Lei de Licitações, do Conselho de Gestão Fiscal e a PEC 253, que permite que entidade de representação de municípios ingresso com Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) e Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC).
Quanto aos consórcios, há duas matérias aguardando serem pautadas no Plenário, referentes ao Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias (Cauc) e à Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), além da mudança no Pacto Federativo.
Com Agência AMM
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